Ontem (9), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, ordenou a conversão da prisão em flagrante do presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto (foto), em prisão preventiva.
Além disso, concedeu um prazo de 24 horas para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o pedido de liberdade provisória apresentado pela defesa. Moraes também decidiu manter as prisões preventivas de Filipi Garcia, Marcelo Costa Câmara e Rafael Martins de Oliveira.
Segundo a PF, o grupo investigado teria se dividido em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas eleições de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.
Após uma perícia realizada pela PF, foi confirmado que o material encontrado na residência de Valdemar Costa Neto é uma pepita de ouro. Além disso, os agentes também encontraram uma arma na casa do dirigente partidário, que supostamente seria de seu filho.
A Operação Tempus Veritatis, conduzida pela Polícia Federal, cumpriu 33 mandados de busca e apreensão e 4 de prisão preventiva em nove estados e no Distrito Federal na última quinta-feira (8). A investigação apura a suposta organização de um golpe de Estado em 2022 em favor do então candidato derrotado e ex-presidente Jair Bolsonaro, com a participação de ex-assessores, militares e do presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
A minuta de golpe encontrada na sala do ex-presidente Jair Bolsonaro no prédio do Partido Liberal, em Brasília, na quinta-feira, foi enviada por um advogado dele, de acordo com a defesa. O material foi achado durante a operação da PF que mirou Bolsonaro e aliados.
Fonte: R7 – Gabriela Coelho