«

»

set 09 2024

Brasil é recordista nas Paralimpíadas com 89 medalhas

Brasil é recordista nas Paralimpíadas com 89 medalhas e se consolida no topoAs equipes brasileiras que disputaram os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 confirmaram ontem (8) o que desde o dia anterior já se mostrava: o Brasil consolida a quinta posição entres os países participantes, registra sua melhor campanha em todos os tempos e se consolida de vez como potência internacional no esporte paralímpico.

Até sábado, o Brasil disputava com a Itália quem ficaria em quinto lugar na classificação geral. Duas novas medalhas de ouro, uma na canoagem e outra no atletismo, além de uma prata também na canoagem, selaram o quinto lugar na classificação geral. A melhor campanha, antes de Paris, tinha sido conquistada em Tóquio 2021, com 22 medalhas de ouro e um total de 72 pódios, fechando na sétima posição.

O sul-mato-grossense Fernando Rufino (foto), 39, e a carioca Tayana Medeiros, 31, brilharam e conquistaram medalhas de ouro. O canoísta venceu a prova dos 200m, na classe VL2 (usa tronco e braços na remada), em prova com dobradinha brasileira – a prata ficou com o paranaense Igor Tofalini, 41.

Fernando completou a prova em 50s47, melhor tempo na história dos Jogos, conquistando o bicampeonato paralímpico – ele foi ouro na mesma prova em Tóquio 2020. Tofalini fez 51s78 e ficou com o segundo lugar, em chegada emocionante contra o estadunidense Blake Haxton, que ficou com o bronze, completando o pódio, com o tempo de 51s81.

Fernando e Igor dominaram a prova da canoa individual 200m desde Tóquio 2020. Nos últimos três Mundiais, fizeram a dobradinha. Em Halifax 2022, Igor foi ouro e Fernando ficou com a prata. Em Duisburg 2023, e em Szeged 2024, as posições se inverteram, com o sul-mato-grossense ficando com o título, e o paranaense com o vice.

A carioca Tayana Medeiros conquistou a medalha de ouro na categoria até 86kg do halterofilismo nos Jogos Paralímpicos de Paris. Ela levantou 156kg, bateu o recorde paralímpico e ganhou sua primeira medalha no megaevento. O halterofilismo é uma das modalidades que fechou o programa desta edição dos Jogos..

Tayana é nascida e criada no Morro da Fé, uma das favelas do Complexo da Penha, no Rio. Ela nasceu com uma doença chamada artrogripose, que comprometeu o movimento de suas pernas. Conheceu o halterofilismo depois de um evento da modalidade antes dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e se apaixonou pelo esporte.

Essa foi a quarta medalha do Brasil no halterofilismo em Paris 2024. Mariana D’Andrea foi ouro na categoria até 73kg, Lara Lima bronze na categoria até 41kg, e Maria Fátima de Castro bronze na categoria até 67kg.

O Brasil terminou sua participação no atletismo nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 com a presença de três maratonistas no coração da capital francesa.

Duas brasileiras participaram da maratona classe T54 (cadeirantes). A paranaense Aline Rochaterminou na oitava posição (1h53min54), enquanto a paulista Vanessa Cristina ficou na 10ª colocação (1h56min33).

A baiana Edneusa Santos também cruzou a linha de chegada na Esplanada dos Inválidos. Pela classe T12 (deficiência visual), a atleta e seu guia Alessandro de Souza terminaram a prova em 3h17min40s. Como duas adversárias foram desclassificadas, Edneusa ficou na quinta colocação.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

Foto: CPB –  Marcello Zambrana

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode usar estas tags e atributos HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*