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abr 10 2021

Brasília teve, para março, a maior inflação em sete anos

Brasília registrou, no mês passado, a maior inflação para março em sete anos. O índice foi de 1,44%, o segundo maior no País, e o mais alto para o mês na capital desde 2014. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado do ano, a inflação em Brasília já chega a 2,69% e, no apanhado dos últimos 12 meses, fica em 6,19%. Segundo o levantamento, os principais responsáveis pela alta em março foram os setores de transportes, com aumento de 4,94%, e alimentação, que teve subida de 1,16%.

Mais uma vez, o preço dos combustíveis está entre os que mais aumentaram, com crescimento de 12%. O litro do etanol subiu 22,52%, o da gasolina, 12,03%, e o do óleo diesel, 9,9%. Também ficaram mais caros os serviços de transporte por aplicativo (4%) e transporte escolar (4,17%).

O IBGE aponta ainda que, nos três primeiros meses de 2021, a capital federal teve o maior aumento de preços no setor de transporte em todo o país. A alta chega a 9,24%.

Já o seguimento de alimentação soma, ao longo dos últimos 12 meses, inflação de 12,73%. Os produtos que tiveram maior aumento no mês passado foram: Mamão (29,24%); manga (28,53%); pão de queijo (6,10%); brócolis (5,80%); feijão-preto (5,65%) e laranja-pera (4,70%).

O IBGE também aponta, entre os destaques para o índice geral da capital, a alta no preço do botijão de gás. Em março, o produto ficou 5,66% mais caro e, ao longo dos últimos 12 meses, já acumula aumento de 21,02%.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, e se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos. O levantamento abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília.

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 2 a 29 de março de 2021, com os preços vigentes no período de 29 janeiro a 1° de março de 2021.

Em virtude do quadro de emergência de saúde pública causado pela Covid-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março de 2020, a coleta presencial de preços nos locais de compra. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail.

Com informações de G1

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