O Cine Brasília relança a gestão compartilhada ao lado da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) e da organização da sociedade civil (OSC) Box Cultural. Hoje (19), Dia do Cinema Brasileiro,, vai marcar o início da nova administração.
Na cerimônia, apresentação da Orquestra Sinfônica Teatro Nacional Cláudio Santoro, com participação especial de Filipe Bragança, e o filme “Meu Sangue Ferve por Você”, do diretor Paulo Machline
Pelos próximos três anos, essa parceria tem como meta otimizar medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência. Hoje, o Cine Brasília conta com uma sessão acessível por mês. Nesta gestão, a ideia é ampliar esse número para duas mostras mensais. As sessões contam com recursos de acessibilidade projetados na tela, sala a meia luz, e som reduzido para pessoas autistas.
Segundo o secretário da Cultura e Economia Criativa do DF, Cláudio Abrantes, as ações visam a difundir a acessibilidade do local. “O Cine Brasília é um lugar que está muito na vida das pessoas. É uma relação muito próxima porque está ligado à cena cultural da cidade desde o início. Então as pessoas realmente têm relações afetivas com o Cine Brasília. A nossa ideia é, cada vez mais, expandir a acessibilidade e trazer mais mostras e pessoas para cá”, explica.
A diretora do Cine Brasília, Sara Rocha, ressalta que a gestão também pretende cumprir uma meta de realizar pelo menos 864 sessões ainda em 2024, com uma previsão de 72 sessões por mês. “Queremos ampliar as sessões acessíveis e tornar essa mobilização de público de pessoas com deficiência mais frequente, mais inclusiva, porque a gente tem as sessões dedicadas, que são exclusivas para esse público. A gente também tem ao longo da programação regular a meta de ampliar cada vez mais os filmes que possuam recursos de acessibilidade em segunda tela, para tornar a programação regular e continuada do cinema cada vez mais inclusiva para todos os públicos”, afirma.
As mais de 600 poltronas do local, por exemplo, são um grande desafio. Para os próximos meses, o objetivo é buscar recursos para realizar a troca das cadeiras do Cine Brasília. Um levantamento técnico está sendo feito para que todas as peças sejam preservadas, uma vez que os móveis, assim como o prédio do Cine Brasília como um todo, são tombados.
“A última troca ocorreu há dez anos e, portanto, não acompanhou a atualização tecnológica de poltrona de sala de cinema para acomodar a melhor experiência do público. Esperamos conseguir fazer a troca das poltronas em parceria com a Subsecretaria de Patrimônio Cultural e da Secretaria de Cultura para que todos os aspectos arquitetônicos, tombados, fiquem preservados o máximo possível em benefício do melhor conforto do público”, observa Sara Rocha.
A nova administração também continuará a promover ações de incentivo ao mercado audiovisual de Brasília. A previsão é que sejam realizadas três edições do programa FomentaCine, que reúne profissionais do setor para rodadas de negócios e palestras voltadas para produções do Centro-Oeste.
Além disso, o Cine Brasília também deve promover palestras e oficinas no âmbito do programa Conexão Cultura DF, voltado à promoção, difusão e qualificação nacional e internacional da arte e da cultura da capital.]
Fonte: Agência Brasília – Mayara da Paz