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ago 14 2024

CNC revisa para cima projeção de crescimento para o setor de serviços

Com o crescimento dos serviços chegando a 1,7% no mês de junho, a projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) para o setor em 2024 foi revisada para cima e deverá atingir 2,2%.

A elevação superou as marcas dos meses de junho de 2023 e 2022 e supera em 14,3% o nível registrado no período pré-pandêmico. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados ontem (13).

Para o restante do ano, a interrupção do processo de afrouxamento monetário, iniciado em agosto de 2023, impacta as expectativas quanto ao nível de atividade econômica, afetando serviços turísticos mais dependentes das condições de crédito, como, por exemplo, passagens aéreas e pacotes turísticos. Apesar desse cenário mais desafiador, o desempenho recente do mercado de trabalho deverá assegurar avanço anual também no turismo, na ordem de 3,4%.

“O setor de serviços desempenha um papel muito importante para o Brasil, já que impulsiona o crescimento da economia ao ser o maior gerador de empregos no País”, afirma o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros. “Esse movimento aquece o mercado e estimula, principalmente, o desenvolvimento das pequenas empresas, suscitando novas demandas e ampliando as possibilidades de negócios em todo o país”, ressalta Tadros.

Entre os fatores para o crescimento do setor terciário acima da média dos últimos anos está o comportamento dos preços no curto prazo, que se mantiveram praticamente estáveis em relação ao mês passado. “Além disso, em uma perspectiva mais ampla, a inflação dos serviços tem convergido para um nível cada vez mais próximo do índice geral de preços, embora ainda seja mais alta que o IPCA desde o terceiro trimestre de 2022”, comenta Fabio Bentes, economista da CNC responsável pela análise.

Com a menor taxa de desemprego em dez anos, é o mercado de trabalho que tem se destacado ao puxar os resultados do setor. Somado à massa real de rendimentos, que apresentou variação real de quase 8% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2023, o cenário tem impulsionado as receitas, especialmente em relação aos serviços prestados às famílias e aos serviços de informação.

“Os serviços de informação e comunicação e os transportes alavancaram as receitas em junho, contribuindo para a recuperação do cenário, que também está mais otimista quando comparamos o primeiro semestre deste ano com o período correspondente em 2023”, analisa Bentes. 

Fonte: Ascom/CNC

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