O Copom justificou que o cenário da inflação ainda exige cuidados e não justifica uma mudança na taxa de juros.
“Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se uma maior persistência das pressões inflacionárias globais; e uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada”, afirmou o comunicado do Copom.
Os fatores que pressionam a inflação são tanto domésticos quanto internacionais, segundo o Copom.
“O comitê avalia que as conjunturas doméstica e internacional seguem mais incertas, exigindo maior cautela na condução da política monetária”, continuou o comitê.
Com a decisão de hoje de não cortar a Selic, o BC mudou de postura.
Ao permanecer em 10,50% ao ano, a taxa segue no menor nível desde fevereiro de 2022, quando estava em 9,25% ao ano.
Fonte: g1 – Thiago Rezende