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set 15 2022

Credibilidade das pequenas empresas atingiu o maior patamar desde novembro de 2013

A confiança dos Pequenos Negócios atingiu o maior patamar desde novembro de 2013, de acordo com sondagem do Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. A pesquisa mostra que, em agosto deste ano, a credibilidade dos comerciantes cresceu 2,7 pontos, atingindo a marca de 100,6 pontos. A ajuda dos pacotes do governo federal influenciou a melhoria do mercado de trabalho e a desaceleração dos preços, segundo especialistas.

O Índice de Confiança das micro e pequenas empresas é a compilação dos índices de confiança dos três principais setores da economia: Comércio, Serviços e Indústria de Transformação No Comércio, entre os profissionais que compram e vendem mercadorias, foi registrado o maior crescimento, de 5,4 pontos.

O setor de Serviços, que envolve atividades como funcionalismo público e prestação de serviços, apesar do resultado positivo de 0,5 ponto no mês, tem dado sinais de perda de fôlego nos últimos meses. No setor da Indústria de Transformação, a exemplo de aço em ferramentas, a queda foi de 1,4 ponto pelo segundo mês consecutivo. 

Especialistas analisam que o resultado do Índice de Confiança de Micro e Pequenas Empresas em agosto é reflexo da atual situação da economia, com melhora das perspectivas de curto prazo incentivado, inclusive, com a ajuda dos auxílios federais.

“O que esperamos até final de agosto de 2022 é uma tendência de recuperação da economia por conta da melhora da renda dos trabalhadores, em especial da reativação da economia como um todo”, observa o Analista de Gestão Estratégica do Sebrae, Marco Aurélio Bedê. “E essa expectativa foi puxada pelos pequenos negócios do comércio, favorecido aí pela injeção de renda que o governo está fazendo na economia por meio de benefícios aos motoristas de táxi, caminhões e, em especial, pelo auxílio Brasil”, explica.

Outro dado importante é de que, segundo o Ministério do Trabalho, em julho deste ano, sete em cada dez novas vagas de empregos foram criadas por micro e pequenas empresas. Foram mais de 1,1 milhão de empregos gerados, um crescimento de 72%. Os três setores com maior número de novos empregos são serviços, com quase 62 mil postos de trabalhos, seguido do Comércio, com pouco mais de 34, 400 vagas e na sequência a construção, com mais de 30.600 oportunidades de trabalhos.

Fonte: Brasil 61

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