O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será a oportunidade para 6.640 brasileiros entrarem na administração federal. Com mais de 2,1 milhões de candidatos, já é o maior processo seletivo para o serviço público da história.
O bloco temático com mais inscritos, o de número 8, tem mais de 694 mil, a maior taxa de candidatos/vaga: 1.003,7. O bloco 7, que tem o maior número de vagas, 1.737, apresenta uma taxa de candidatos/vaga de 242,9. Somados todos os oito blocos, a taxa de candidato/vaga é 318,4. Importante destacar que o sistema de seleção do CPNU com candidatos concorrendo a mais de um cargo dificulta a definição estatística da disputa dentro dos blocos. Veja a tabela ao final do texto.
“No CPNU, cada candidato se inscreveu para várias vagas dentro do mesmo bloco, isso permite que ele concorra a mais vagas e tenha mais chance de entrar na administração pública e, que mais pessoas negras, com deficiência o u indígenas participem do serviço público”, afirma Pedro Assumpção Alves, membro do Grupo Técnico Operacional do CPNU
Segundo Pedro, a concorrência por bloco permite que o candidato, que tenha tirado uma nota mais baixa que o concorrente na vaga de preferência, siga concorrendo a oportunidades no mesmo bloco temático.
“A nota é uma referência. Por mais que o candidato não passe no cargo da sua preferência, ele segue com grandes chances de entrar no sistema público”, conclui.
Um dos objetivos do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, com a realização do Concurso Unificado, é aumentar a diversidade e transformar a administração pública em um local mais democrático.
“Queremos promover uma nova lógica para o estado brasileiro, que é a lógica das pessoas entrarem no serviço público com interesse legítimo, principalmente na área que ele se candidatou”, explica o membro do Grupo Técnico Operacional do CPNU.
Os candidatos que estiverem aptos dentro das categorias para a política de cotas terão uma relação candidato vaga, no total de blocos, 315,7, no caso de pessoas negras, 114,7, em pessoas com deficiência e de 68, 4 em indígenas.
Fonte/arte: MGI