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Os professores da Universidade de Brasília (UnB) aceitaram a proposta feita pelo governo federal ontem (20) e anunciaram o fim da greve, que começou em 15 de abril. Em assembleia, os docentes analisaram o projeto apresentado pelo MGI (Ministério de Gestão e Inovação) e Ministério da Educação e acordaram em voltar para as atividades em 26 de junho, totalizando 42 dias de paralisação.
Após o fim da greve dos docentes, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) vai se reunir na quinta-feira (27) para discutir ajustes no calendário acadêmico.
A proposta apresentada unifica o percentual de recomposição (12,5%), reajusta salário, revoga portarias sobre regulamentação de atividades docentes, altera redação de instruções normativas e cria grupos de trabalho para discutir pautas da categoria.
Sobre o reajuste, o acordo manteve a proposta de 0% para 2024 e 9% para janeiro de 2025, mas mudou o pagamento de 2026 para que 3,5% seja pago em abril.
Segundo a presidente da ADUnB (Associação dos Docentes da UnB), Eliene Novaes, apesar da proposta não atender todas as demandas feitas, a categoria a recebeu com “grande satisfação”. “O que nós temos pra destacar é que essa assembleia e essa greve são vitoriosas e importantes para a mobilização, mas é importante para dizer que a nossa luta é muito maior do que cabe em uma greve”, relata.
Os encaminhamentos feitos por assembleia da categoria em todos o País vão ser enviados para deliberação da liderança do ANDES-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), para serem avaliados durante o final de semana. A saída coletiva e assinatura de acordo junto ao governo federal devem ser definidos.
Fonte: R7 – Giovanna Inoue e Ascom/UnB