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ago 22 2024

Exposição de mobiliário histórico e obras de arte do Palácio da Justiça segue até amanhã

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O livro mais antigo pertencente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), de Francisci Petrarchae, impresso em 1496. Uma mesa no estilo português do Século 18. Um sofá modernista da Década de 1970 criado pelo arquiteto e designer polonês naturalizado brasileiro Jorge Zalszupin.

Esses e outros objetos raros que contam a história dos 202 anos do MJSP podem ser vistos de perto pelo público geral até amanhã (23), na exposição temporária do acervo de móveis e obras de arte do ministério, no Salão Negro do Palácio da Justiça, das 8 às 18 horas.

Selecionado pelo diretor-curador dos Palácios Presidenciais da Presidência da República, Rogério Carvalho, o acervo da exposição reúne mobiliário clássico trazido do Rio de Janeiro à época da inauguração do prédio, em 1972, e que é utilizado até hoje nas dependências do edifício.

“Temos aqui uma joia e ela precisa ser entendida, respeitada e valorizada. São elementos que foram escolhidos pelo próprio Oscar Niemeyer, que durante a construção do prédio estava exilado na França, mas que, mesmo assim, se preocupou em trazer para Brasília tudo que existia de mais vanguardista na Europa”, destaca.

Uma parte das peças foi doada ou adquirida ao longo do tempo pelas administrações do palácio. Carvalho considera o prédio “importantíssimo” e com itens “absolutamente ímpares na Esplanada dos Ministérios”, como o painel com elementos decorativos no estilo industrial francês e lustres no mesmo padrão.

“A ideia é despertar o sentimento de pertencimento. As pessoas, de uma maneira geral, precisam entender que é importante se relacionar com esses objetos e móveis de uma forma respeitosa. Queremos mostrar essa relação entre a arquitetura e o ser humano”, explica o curador.

A mostra foi inaugurada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, após o lançamento, esta semana, dos projetos de restauração do prédio e da criação do centro de memória do MJSP.

Na ocasião, ele apresentou projeto para a criação de um centro de memória do Palácio da Justiça e a restauração do prédio. A ideia é ter uma unidade especializada em conservação e modernização e implementar visita guiada à sede do ministério de forma permanente.

Para isso, serão firmados protocolos de intenções com o Iphan, o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), a Presidência da República e a Câmara dos Deputados para possibilitar o intercâmbio de conhecimentos especializados, apoio técnico, operacional e consultivo.

Fonte/foto MJSP

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