A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) assinou, ontem (23), Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Ministério da Justiça e Segurança Pública para o intercâmbio de conhecimentos, tecnologias, metodologias, capacitação de pessoas e colaboração mútua para o desenvolvimento de projetos e atividades de interesse comum.
Assim, o Ministério e os bancos irão trocar informações para viabilizar ações rápidas e eficientes no combate a fraudes, golpes e crimes cibernéticos.
O ACT prevê a formação de grupo de trabalho com entidades e empresas de vários setores, além do bancário, para debater o tema e construir uma política pública de prevenção e combate a fraudes, golpes e crimes financeiros, chamada de Estratégia Nacional de Segurança Financeira. Este cenário se estende para diversos segmentos – governo, financeiro, telecomunicações, varejo, marketplaces, redes sociais, entre outros.
Este grupo multissetorial será criado em cerca de 30 dias. Em três meses, deverá ser apresentado esboço da proposta conjunta de combate a fraudes, golpes e crimes financeiros.
“O combate ao crime organizado, a luta contra as fraudes bancárias, e outros ilícitos financeiros, são um dever da sociedade como um todo. Não pode ficar restrito ao poder público”, diz Isaac Sidney, presidente da Febraban.
“A conjugação de esforços entre o setor bancário, outros atores privados e o Ministério da Justiça permitirá que o poder público tenha mais elementos para combater esse tipo de crime, permitindo o cruzamento com os dados que já possui. Com isso, vamos aprimorar as condições para investigação, identificar associações e organizações criminosas, conhecer as práticas ilícitas e desenvolver novas técnicas e tecnologias de prevenção e repressão a esses crimes”, complementa..
Fonte: Ascom/Febraban