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ago 01 2024

Indústria de transformação retoma ritmo de crescimento, aponta CNI

Os Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelam recuperação da indústria de transformação em junho. Os índices de faturamento, horas trabalhadas na produção, massa salarial real, rendimento médio e utilização da capacidade instalada avançaram. Além disso, apesar de ter mostrado estabilidade, o indicador de emprego se encontra em patamar elevado.

“Esse avanço é explicado pelo fim da greve dos trabalhadores do setor automotivo e pelo retorno das atividades nas indústrias que tiveram a produção interrompida, tanto de forma direta como indiretamente, pelas enchentes no Rio Grande do Sul”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

A pesquisa mostra que o faturamento real da indústria de transformação avançou 6,3% em junho, na comparação livre de efeitos sazonais. No mês anterior, o indicador registrou queda de 4,8%. O aumento resulta no crescimento de 1,4% do faturamento real entre janeiro e junho, na comparação com o mesmo período de 2023.

Já o emprego da indústria de transformação se manteve estável na passagem de maio para junho, com uma variação de 0,1%, na comparação livre de efeitos sazonais. Entre janeiro e junho desse ano, houve crescimento de 1,6% quando comparado com o primeiro semestre do ano passado.

O indicador de número de horas trabalhadas também registrou avanço de 2,2% na passagem de maio para junho, na série livre de efeitos sazonais. Neste semestre, houve um crescimento de 2,6% em comparação aos primeiros seis meses do ano passado.

A massa salarial real da indústria de transformação cresceu 4,3% na passagem de maio para junho, na série livre de efeitos sazonais. Em comparação com junho de 2023, foi registrado um avanço com a mesma porcentagem (4,3%). Já no acumulado entre janeiro e junho, a massa salarial teve avanço de 3,8% frente ao mesmo período de 2023.

O rendimento médio dos trabalhadores da indústria de transformação avançou 4,2% em junho, na comparação livre de efeitos sazonais. Comparado com o mesmo mês no ano passado, o avanço foi de 2,1%. Entre janeiro e junho, o rendimento médio acumulou crescimento de 2,2%, na comparação com o mesmo período de 2023.

Fonte: Ascom -Giovanna Chmurzynski

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