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maio 29 2024

IPEDF e Dieese analisam mercado de trabalho do DF sob perspectiva territorial

Mercado de trabalho aquecido diminui desemprego no DF | Agência Brasília

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentaram ontem (28) os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do DF, da Periferia e da Área Metropolitana de Brasília referente ao mês de abril, além do boletim especial “Território e Trabalho no Distrito Federal – Biênio 2022/2023”.

O boletim especial traz uma análise do mercado de trabalho local a partir da dimensão territorial, com as regiões administrativas (RAs) organizadas nos seguintes grupos de renda:

– Grupo 1 (alta renda): Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul, Park Way, Plano Piloto e Sudoeste/Octogonal.

– Grupo 2 (média-alta renda): Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires.

– Grupo 3 (média-baixa renda): Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, SIA, Samambaia, Santa Maria e São Sebastião.

– Grupo 4 (baixa renda): Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, SCIA/Estrutural e Varjão.

De acordo com o boletim, a População em Idade Ativa – pessoas com 14 anos ou mais – da capital federal se concentra majoritariamente nas regiões com padrão mediano de renda, sendo 41,1% residindo nas RAs do Grupo 3 (média-baixa renda) e 32,8% nas do Grupo 2 (média-alta renda). No Grupo 1 (alta renda) e Grupo 4 (baixa renda) residiam 15% e 11,1%, respectivamente.

A População Economicamente Ativa – pessoas com 14 anos ou mais ocupadas ou desempregadas – do DF se distribui de forma semelhante à População em Idade Ativa, mas com algumas diferenças: a participação dos residentes das RAs do Grupo 1 (alta renda) e Grupo 2 (média-alta renda) na População Economicamente Ativa é menor que suas respectivas participações na População em Idade Ativa, enquanto a dos residentes das RAs do Grupo 3 (média-baixa renda) e Grupo 4 (baixa renda) é maior.

O Grupo 1 (alta renda) e o Grupo 2 (média-alta renda) correspondem por 13,7% e 31,8% da População Economicamente Ativa, enquanto o Grupo 3 (média-baixa renda) e Grupo 4 (baixa renda) representam 42,3% e 12,1%, respectivamente.

O engajamento na força de trabalho local é inversamente proporcional ao nível de renda que categoriza os grupos de RAs: 70,6% dos habitantes com 14 anos ou mais do Grupo 4 (baixa renda) e 66,1% do Grupo 3 (média-baixa renda) participavam do mercado de trabalho no período analisado. No Grupo 2 (média-alta renda) e Grupo 1 (alta renda), 62,4% e 59% dos habitantes na mesma faixa etária eram economicamente ativos, respectivamente.

A proporção de inativos – pessoas com 14 anos ou mais que não estão ocupadas nem desempregadas – também contribui para confirmar esse cenário: no Grupo 1 (alta renda) e no Grupo 2 (média-alta renda), a parcela economicamente inativa é de 41% e 37,6%, respectivamente. Já no Grupo 3 (média-baixa renda) e no Grupo 4 (baixa renda), esses percentuais são de 33,9% e 29,4%.

Em relação ao desemprego, o Grupo 4 (baixa renda) e o Grupo 3 (média-baixa renda) registravam, no biênio 2022-2023, taxas de desemprego de 20,4% e 19,3%. Por outro lado, o Grupo 2 (média-alta renda) e o Grupo 1 (alta renda) apresentavam taxas de 13,6% e 7%, abaixo do índice geral no período analisado, de 15,9%.

A taxa de desemprego no DF passou de 15,5% para 15,7% entre março e abril de 2024. Em contrapartida, o índice reduziu em comparação com abril de 2023, quando registrou 16,8%.

Na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB), formada pelos 12 municípios goianos vizinhos ao DF (Águas Lindas, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso), a taxa de desemprego foi de 18% em abril, abaixo da observada em março deste ano (18,6%) e abril do ano passado (20,6%).

Já na Área Metropolitana de Brasília (AMB), composta pelo DF e PMB, a taxa de desemprego passou de 16,4% para 16,3% entre março e abril de 2024. O índice reduziu em comparação com abril de 2023, quando registrou 17,9%.

Fonte: IPEDF

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