Segundo ela, é preciso cuidado para que o parcelamento desse tipo de dívida não se transforme em inadimplência. Em 2022, houve um crescimento de 3,7 pontos percentuais no número de famílias com dívidas atrasadas em relação a 2021: de cada 10, três atrasaram algum pagamento. Esse valor é o maior desde o início da pesquisa. O perfil do inadimplente é também de uma mulher, no entanto, com mais de 35 anos, Ensino Médio incompleto, na faixa menor de renda e moradora do Norte ou Nordeste.

Além disso, entre os inadimplentes, 43% atrasaram as dívidas por mais de três meses e 10,7% afirmaram que não terão como quitar os débitos. Esse número dobrou em relação a 2014, quando foi atingido o menor nível da série. Entre as famílias de renda menor, 32,3% não têm condições de pagar os atrasados, enquanto entre as que recebem salários maiores, esse índice fechou o ano em 13,3%.

Fonte: Ascom/CNC