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ago 23 2024

PCDF participa da Campanha Nacional de Coleta de DNA para identificação de desaparecidos

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A Polícia Federal (PCDF) participa da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A campanha é parte da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, instituída pela Lei nº 13.812, de 16 de março de 2019, e visa a coletar material genético de familiares para facilitar a identificação de pessoas desaparecidas em todo o país.

A campanha tem como meta promover o convite aos familiares de pessoas desaparecidas para que ofereçam amostras biológicas para a realização de exames de DNA.

A coleta de amostras biológicas ocorrerá entre os dias 26 e 30 de agosto de 2024, das 9h às 18h, no Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) da PCDF, localizado no Complexo da Polícia Civil. O agendamento para a coleta será feito, preferencialmente, pelas delegacias de polícia diretamente com o IPDNA.
Para a coleta, os familiares deverão levar seus documentos de identificação, eventuais documentos do ente desaparecido e o memorando de solicitação de coleta entregue pelas Delegacias de Polícia, constando a Ocorrência Policial de desaparecimento do respectivo ente. As amostras serão analisadas e os perfis genéticos obtidos serão inseridos tanto no Banco Distrital de Perfis Genéticos quanto no Banco Nacional de Perfis Genéticos. O objetivo é identificar pessoas desaparecidas, sejam elas vivas ou falecidas.

O perfil genético do familiar que doar a amostra, será usado unicamente para fins de identificação do seu ente que se encontra desaparecido.

Caso os familiares tenham objetos de uso único e pessoal do ente desaparecido como, por exemplo, escova de dentes e/ou material biológico como, por exemplo, dente e cordão umbilical, recomendamos trazê-los ao IPDNA; pPara a coleta, não é necessário jejum.

A coleta será realizada a partir de células da mucosa oral por meio de um suabe (cotonete) que é passado no interior da bochecha. Eventualmente, a coleta poderá ser realizada por meio de uma gota de sangue do dedo da mão.

A cooperação entre os Bancos de Perfis Genéticos do Distrito Federal e do Rio de Janeiro resultou na identificação de uma vítima desaparecida durante as chuvas devastadoras que atingiram Petrópolis, região serrana do Estado do Rio de Janeiro, em fevereiro de 2022.

O confronto inicial de perfis genéticos pelo BEPG resultou na identificação de sete vítimas fatais. Os perfis das vítimas não identificadas foram então inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A partir desse cruzamento de dados, constatou-se uma compatibilidade entre o perfil genético de uma das vítimas não identificadas e um perfil genético do Distrito Federal, referente a um homem cujo irmão desapareceu durante as chuvas em Petrópolis.

Esse homem havia fornecido sua amostra biológica ao Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A amostra foi processada e o perfil genético foi inserido tanto no Banco de Perfis Genéticos do Distrito Federal quanto no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG).

Após análises genéticas e estatísticas detalhadas, e por meio da colaboração entre os laboratórios de DNA do DF (IPDNA/PCDF) e do RJ (IPPGF/SEPOL), os peritos confirmaram a identificação do corpo encontrado em Petrópolis como sendo do irmão do doador do Distrito Federal. O laudo com esse resultado foi emitido em fevereiro de 2024.

Fonte: Ascom/DGPC

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