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ago 26 2024

Política Nacional de Transição Energética prevê atrair R$ 2 trilhões

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou hoje (26), a Política Nacional de Transição Energética (PNTE), aprovada em reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que liderou junto com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que preside o Conselho. Estima-se que o Brasil pode receber R$ 2 trilhões em investimentos na chamada economia verde, em dez anos.

“Nós não vamos jogar fora o significado dessa coisa chamada transição energética. Esse país já jogou fora muitas oportunidades. A gente não pode jogar oportunidades fora. Precisamos ter em conta que nós temos tudo. Temos tudo o que a natureza nos ofereceu. Temos mão de obra qualificada — ainda precisa de mais. Nós temos gente capacitada tecnicamente. No setor energético, a gente tem centenas de excelências nesse país. A gente pode fazer o que quiser”, destacou o presidente.

Lula pontuou que o Brasil já ocupa posição de destaque mundial em relação ao uso de fontes limpas de energia, mas pode avançar mais. “As pessoas respeitam a gente, porque nós podemos chegar em qualquer lugar e dizer: 80% da nossa energia elétrica é renovável e 51% da nossa matriz total já é renovável e a gente pode chegar a 100%. Quem imaginava, 30 anos atrás, a gente ficar dizendo aqui biomassa, biodiesel, etanol, que vai fazer transição energética, que vai ter eólica, solar e biodiesel verde?”, declarou.

A PNTE promoverá a articulação e coordenação da transição energética no Brasil, criando sinergia entre as políticas governamentais, como a Política Nacional de Mudança do Clima e o Plano de Transformação Ecológica, de forma a fortalecer a nova economia global com geração de emprego e renda no país, promovendo uma transição justa e inclusiva.

“O Brasil vai protagonizar, no mundo, a nova economia, a economia verde. Energia eólica, solar, hídrica, nuclear, biomassa, biodiesel, etanol, diesel verde, captura e estocagem de carbono, combustível sustentável de aviação, hidrogênio verde. É o renascimento da indústria do Brasil em bases sustentáveis. É agregação de valor ao produto brasileiro produzido com energia limpa e renovável. É a oportunidade de impulsionar o uso do nosso conteúdo local”, enfatizou Alexandre Silveira.

Silveira informou que o Novo PAC já conta com R$ 700 bilhões em investimentos previstos em transição energética e lembrou que o presidente Lula sancionou o marco legal do hidrogênio verde neste mês. “Já temos 27 gigawatts em projetos de hidrogênio protocolados no Ministério de Minas e Energia, que trarão R$ 200 bilhões em investimento. Com os projetos que estamos viabilizando e que não estão no PAC, aumentaremos ainda mais esse número e apresentaremos ao Brasil”, disse.

Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, salientou o potencial da transição energética para alavancar o desenvolvimento nacional. “O Ministério das Minas e Energia, associado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Casa Civil e MCTI, está cuidando do coração que vai bombear sangue para o novo Brasil. Um novo Brasil que vai nascer de um processo de transformação ecológica, com base na transição energética, e que vai irradiar uma energia nova que vai permitir ao campo andar melhor, à indústria andar melhor, e num ambiente de negócio favorecido pelas reformas que estão em curso no Congresso Nacional. Uma delas, a mais essencial de todas, é a reforma tributária, que vai mudar a qualidade do crescimento econômico brasileiro”, afirmou.

Fonte: Gov

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