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abr 06 2016

SE HOUVER ELEIÇÃO PRESIDENCIAL EM OUTUBRO, VOCÊ JÁ SABE QUEM SERÃO OS CANDIDATOS?

De repente, está todo mundo falando de eleição presidencial antecipada. Seria uma votação extraordinária em outubro, junto com a eleição municipal. Para isso, basta que o Tribunal Superior Eleitoral casse a chapa Dilma Rousseff-Michel Temer.

Você já parou para pensar nos candidatos que podem aparecer nos 35 partidos brasileiros? Dá vontade de desistir de tudo e fugir para Marte. Então, vamos lá…

Todos sabemos que o PT vem mesmo de Lula, se o ex-presidente estiver apto em outubro, ainda livre de condenações.

O PDT prepara o alucinado do Ciro Gomes para sair detonando tudo por aí. Quebra-barracos!

O PSDB tem Aécio Neves como o principal nome situado nas pesquisas, mas este senador anda apavorado desde que seu nome apareceu na Lava-Jato. Sem Aécio, quem seria o candidato tucano? Esta é a grande pergunta.

Presume-se que Geraldo Alckmin, ótima opção tucana, não abandone dois anos de mandato como governador de São Paulo para tentar ser presidente-tampão…Daí, onde o PSDB vai inventar um candidato?

O PSC vem com o deputado militar Bolsonaro. Pode fazer muito barulho – mas não dá para acreditar que este radical de direita vá para o segundo turno! O Brasil não gosta do estilo Trump!

A Rede, novo partido instalado na constelação poluída de siglas, finalmente terá a desconexa Marina Silva numa sigla própria, podendo falar do jeito que quiser. Fechem os ouvidos!

O senador da educação Cristovam Buarque saiu do PDT e entrou no PPS, sonhando em ser presidente da República. Será que ele se arrisca?

PSOL, PRTB, PSTU, etc aparecerão com aqueles nomes folclóricos de sempre. Levy Fidelix na cabeça!

Restam situações duvidosas.

 

PARA ONDE VAI O SERRA?

 

O PMDB, desde junho do ano passado, prepara o tucano José Serra para ser seu candidato a presidente da República. Seria um golpe de mestre nos tucanos e petistas, situação que anunciei aqui em primeira mão, no dia 20 de junho de 2015.

Na verdade, o vice-presidente Michel Temer sabe que seu partido não possui nenhum nome próprio consolidado para disputar uma eleição presidencial.

Os mais famosos peemedebistas, como Renan Calheiros ou Eduardo Cunha, serão nomes fragilizados numa campanha presidencial, diante do caminhão de denúncias que envolve seus nomes.

A grande incógnita da eleição presidencial é mesmo o PMDB. No entanto, hoje parece que este partido vai mesmo de Michel Temer, um político ruim de voto, mas já bastante conhecido, principalmente depois do barulho do impeachment.

Observa-se que houve um choque entre o senador Serra e o vice Temer, nas últimas semanas. O principal motivo é a disputa da prefeitura de São Paulo.

O PMDB tirou a senadora Marta Suplicy do PT. Acha que elege ela prefeita na capital paulista, onde há diversos candidatos num nível mediano.

Numa estratégia surpreendente, Serra tirou do PSDB seu pupilo, o vereador Andrea Matarazzo, que pode disputar a prefeitura paulista pelo PSD, do hoje ministro Kassab, grande rival dos tucanos na eleição de governador em 2018. Serra não admite apoiar Marta!

Diante desse desencontro, dá para acreditar que Temer será o candidato a presidente pelo PMDB e Serra poderá concorrer pelo PSD de Kassab, se não for segurado pelo PSDB, caso Aécio Neves desista de se candidatar.

Na disputa presidencial, há ainda outros pequenos destaques, como o senador Álvaro Dias, ex-tucano, hoje no PV. Pode ser que ele se arrisque. Tendo mandato de senador, não perde nada, pois pode retornar ao seu cargo depois da possível eleição.

No entanto, a grande dúvida vem dos calouros na política.
Todos os brasileiros se perguntam se grandes nomes oriundos do Judiciário, como os ex-ministros do Supremo Ayres Brito ou Joaquim Barbosa, aceitariam disputar uma eleição presidencial extraordinária em outubro próximo.

Há sempre a opção de aparecer algum empresário famoso para se candidatar a presidente. Quem? Quem? Pena que Silvio Santos esteja velhinho…

Finalmente, a grande incógnita é o juiz federal Sérgio Moro, o motor da operação Lava-Jato. O Brasil todo se questiona se Moro toparia abandonar a investigação para ser candidato a presidente da República por um partido que ninguém pode imaginar qual seria. Qual? Qual?

Eis o Brasil.

Um país à beira de tudo, longe de tudo, com pequena dose de sonhos, à espera de milagres.

Será que algum dia poderemos votar melhor?

Se a coisa estiver ruim, mas ruim de doer, quem sabe o PR não lança o deputado Tiririca como candidato a presidente? Pior não fica. Pode dar aquela zebra! Pelo menos teremos um presidente honesto – e muito bem humorado, com zero de Rivotril. (RENATO RIELLA)

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