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out 03 2024

Venda de imóveis cresceu 28,8% no primeiro semestre de 2024

Venda de imóveis cresceu 9,7% em 2019 | Agência Brasil

O número de novos imóveis comercializados no Brasil aumentou 28,8% no primeiro semestre de 2024, quando comparado ao mesmo período de 2023. Os dados são do indicador ABRAINC-FIPE, levantamento realizado com 20 empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).

Mesmo em meio a um cenário econômico desafiador, imposto pelos altos juros da taxa Selic, o segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) teve destaque e mostrou uma grande força no período.

No primeiro semestre, as vendas de MAP tiveram um aumento de 7,7% no volume de unidades comercializadas e de 30,2% no valor comercializado. O valor total lançado teve um acréscimo de 6,6%, reforçando a retomada nos lançamentos para o segmento. Atualmente, a duração dos estoques está em 11 meses, comparada aos 24 meses registrados no início de 2023, indicando que os estoques voltaram a níveis saudáveis. 

As empresas que operam no segmento Minha Casa, Minha Vida (MCMV) apresentaram um aumento significativo tanto na quantidade de unidades vendidas (35,7%) quanto no valor total de vendas ao longo dos seis primeiros meses do ano (32,8%). Além disso, houve uma elevação expressiva de 41,8% no valor de venda dos lançamentos. Vale destacar que as medidas do governo estão fortalecendo o mercado de habitação popular e ampliando o acesso à moradia para famílias de menor renda.

“O crescimento das vendas no primeiro semestre de 2024 reflete a resiliência do mercado imobiliário, apesar das elevadas taxas de juros. O desafio agora é encontrar soluções para reduzir o custo do funding, especialmente para os compradores de média renda. Com isso, o setor poderá continuar a gerar empregos e combater o déficit habitacional, que ainda é uma realidade preocupante no Brasil”, analisa o presidente da ABRAINC, Luiz França.

Atualmente, a relação distrato sobre venda no segmento de médio e alto padrão permanece em baixo patamar (10,8%). Quando a Lei dos Distratos foi sancionada, em 2018, essa relação era de cerca de 40%.

Fonte: Loures Consultoria – Luciana Ferreira

Foto: EBC

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