Muitas empresas brasileiras se movimentam hoje para se adaptar à nova decisão do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal.
Ele restabeleceu a desoneração da folha de pagamentos para diversos setores da economia, que mantêm, dessa forma, a alíquota previdenciária de 4%.
No Senado, amanhã, será votada urgência para votação dos projetos que devem derrubar definitivamente a reoneração proposta pelo Governo Federal para a folha de pagamento dos 17 setores e para os municípios.
DÍVIDAS – Programa Desenrola Brasil, que permite renegociação de débitos com cartão de crédito e contas atrasadas de água, luz ou telefone com até 96% de desconto, acaba hoje (20).
Mais de 14,7 milhões de brasileiros já limparam nome com o Desenrola Brasil.
MORTES NO IRÃ – Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, morreu aos 63 anos, na queda de um helicóptero. Tinha mandato até 2025.
O desastre, causado por mau tempo, matou também o chanceler Hossein Amirabdollahian.
MORTES NO RS – Número de mortos por causa das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 157. Há 806 pessoas feridas e 88 desaparecidos.
As chuvas, que provocaram enchentes, deixaram 581.633 pessoas desalojadas, das quais 76.955 estão alocadas em abrigos.
O rio Guaíba, em Porto Alegre, chegou ao menor nível desde o começo da inundação, com altura de 4,29m, mas chuvas continuam atingindo o estado.
VOOS – Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) liberou operação de voos comerciais na Base Aérea de Canoas (RS), na região metropolitana de Porto Alegre, tendo em vista que o aeroporto da capital só voltará a funcionar no fim do ano. Inicialmente, a base deverá receber apenas cinco voos por dia.
O aeroporto de Florianópolis, bastante limitado, está sendo usado como alternativa.
CIDADES – Governo do Rio Grande do Sul planeja a construção de cidades temporárias. Estes espaços contarão com administração, almoxarifado, postos de saúde, brinquedoteca, espaço para animais de estimação, chuveiros, banheiros, triagem e assistência social.
Os gaúchos abrigados em alojamentos temporários, principalmente em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba, devem ser transferidas para novos espaços avaliados em conjunto com as prefeituras. Na prática, serão acampamentos de refugiados.
PREJUÍZOS – Confederação Nacional de Municípios (CNM) contabiliza danos de R$ 9,6 bilhões às cidades afetadas pelas enchentes do Rio Grande do Sul.
Prejuízos financeiros de maior impacto atingiram o setor habitacional, com R$ 4,6 bilhões de perdas, por causa de mais de 105,4 mil casas terem sido danificadas ou destruídas.
O setor público teve danos de R$ 2,3 bilhões, enquanto o setor privado sofreu prejuízos de R$ 2,7 bilhões, sendo R$ 2 bilhões relativos à agricultura.
DÉFICIT – Juntos, os estados brasileiros devem apresentar déficit orçamentário de R$ 29,3 bilhões em 2024. A estimativa é que, das 27 unidades federativas, 23 delas fechem o ano no vermelho.
Dados da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) mostram que os maiores saldos negativos serão apresentados por Rio de Janeiro, de R$ 10,3 bilhões, e por Minas Gerais, de R$ 4,2 bilhões (sem contar Rio Grande do Sul). O buraco total da Previdência das 27 unidades federativas é de R$ 86,1 bilhões.
No ranking de déficit dos estados, São Paulo aparece na melhor situação, com previsão de superávit de R$ 7,14 bilhões para este ano, quando houver a inclusão de R$ 10 bilhões, após a privatização da Sabesp.
São 18 as unidades da Federação que já aumentaram a alíquota do ICMS em 2024 em relação a 2022.
ABORTO – Em decisão liminar, a ser submetida ao plenário, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a suspensão da resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proíbe a realização da técnica de assistolia fetal para interrupção da gravidez em situações previstas na lei.
São elas em casos de estupro, feto anencéfalo e de gestações que apresentam risco à vida da grávida.
DESEMPREGO – Taxa de desemprego do Brasil, no primeiro trimestre de 2024, foi de 7,9%, com queda de 0,9 ponto percentual na comparação com o mesmo trimestre de 2023 (8,8%), segundo o IBGE.
Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a taxa de desocupação caiu em 21 estados e no DF, muito impactada pelos efeitos dos auxílios sociais (Bolsa Família, etc), que tiram parte dos trabalhadores do mercado de trabalho.
AGRONEGÓCIO – Vendas de produtos do agronegócio brasileiro para o exterior somaram US$ 15,24 bilhões em abril, valor 3,9% maior que os US$ 14,67 bilhões exportados no mesmo mês de 2023.
Segundo o Ministério da Agricultura, o cenário foi influenciado pelo aumento do volume embarcado, que subiu 17,1%. Já em relação aos preços médios dos produtos agropecuários, houve queda de 11,3%.
Entre maio de 2023 e abril de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 168,36 bilhões, com expansão de 4,7% em comparação com os US$ 160,86 bilhões exportados dos 12 meses anteriores.
TRABALHADORES – Central Única dos Trabalhadores (CUT) promete reunir 10 mil trabalhadores em Brasília, com manifestação na próxima quarta-feira (22), pela revogação das reformas trabalhista e da Previdência. Intitulado “Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília”, o evento vai causar transtornos na Esplanada dos Ministérios.
AGENDA – Hoje, 15h, no Palácio do Planalto, Presidente Lula participa de solenidade com anúncios de medidas referentes ao setor da indústria do aço.
Nessa área, o Brasil possui 31 usinas, com capacidade de produção de 51 milhões de toneladas.
Às 17h, será recebido o CEO do Grupo CCR, Miguel Setas, do setor de infraestrutura para mobilidade.
ECONOMIA – Índice Bovespa, da Bolsa de Valores, fechou em 128.151 pontos na sexta-feira (17), com baixa de 0,10% .
MOEDAS
⬇ Dólar Comercial: R$ 5,10 (-0,55%)
⬇ Dólar Turismo: R$ 5,32 (-0,28%)
⬇ Euro Comercial: R$ 5,54 (-0,49%)
⬇ Euro Turismo: R$ 5,79 (-0,31%)
Por RENATO RIELLA
