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jun 29 2023

203 MILHÕES DE BRASILEIROS

Censo 2022, do IBGE, mostra que a população do Brasil atingiu 203.062.512 pessoas, com aumento de 12,3 milhões desde a coleta do Censo 2010.

O crescimento médio da população nos últimos anos foi de 0,52%, o menor registrado no Brasil desde 1872, quando foi realizado o primeiro censo.

Com 84,8 milhões de habitantes, a região Sudeste se manteve como a mais populosa. O total de habitantes equivale a 41,8% da população do Brasil. Na sequência, estão Nordeste (26,9%), Sul (14,7%) e Norte (8,5%).

A região menos populosa é a Centro-Oeste, com 16,3 milhões de habitantes ou 8,02% da população.

 

ESTADOS – São Paulo, Minas Gerais e o Rio de Janeiro são os três estados mais populosos do Brasil e concentram 39,9% da população.

O estado de São Paulo, com 44,4 milhões de pessoas recenseadas, representa um quinto da população.

 

DOMICÍLIOS – Censo 2022 mostra que houve aumento no número de domicílios do Brasil, com alta de 34% ante o Censo 2010. Desde 2010, os domicílios particulares permanentes ocupados aumentaram 26% e os não ocupados, 80%.

No total de unidades domiciliares, 90,6 milhões são domicílios particulares permanentes, 66 mil domicílios particulares improvisados e 105 mil domicílios coletivos.

A média de moradores por domicílio no Brasil é de 2,79 pessoas. Em 2010, a média era de 3,31 moradores por domicílio.

 

DENSIDADE – Foi estimada em 23,8 habitantes por quilômetro quadrado (km²) a densidade demográfica média no Brasil.

No Norte, que tem área de 3 850 593 km², ou 45,2% do território, a densidade é de 4,5 habitantes/km². Já na região mais populosa, o Sudeste, a média é de 91,8 habitantes por quilômetro quadrado.

A maior densidade domiciliar (3,3 moradores por domicílio) foi registrada na Região Norte, enquanto a do Sul foi a menor (2,6 moradores por domicílio).

 

INFLAÇÃO – Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descartou mudança na meta de inflação de 2024, na reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional) de hoje em Brasília.

A meta de inflação de 2024 é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, o que significa que a faixa se estende de 1,5% a 4,5%.

O CMN é composto pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, e tem como um dos objetivos definir a meta de inflação com antecedência de 18 meses.

 

VEÍCULOS – Com os recursos previstos perto de se esgotar, o programa do Governo Federal de incentivo à compra de veículos será prorrogado. Haverá extensão do desconto a empresas compradoras.

Ministério da Fazenda explicou que a demanda por carros mais econômicos e menos poluentes surpreendeu as montadoras. Uma nova linha de subsídios será lançada.

Os novos recursos para o programa virão da antecipação em R$ 0,03 da reoneração do diesel, que começará em outubro. O montante a ser oferecido passará de R$ 1,5 bilhão para R$ 1,8 bilhão.

 

JUROS – Taxa média de juros das concessões de crédito livre no Brasil teve alta de 7,4 pontos percentuais (pp) nos últimos 12 meses e chegou a 45,4% ao ano em maio. Nesse mês, o aumento foi de 0,7 pp, segundo o Banco Central (BC).

Nas novas contratações para empresas, a taxa média do crédito ficou em 23,8% ao ano, estável no mês e com alta de 1,9 pp em 12 meses.

Para pessoas físicas, o destaque do mês foi para o cartão de crédito, cujas taxas tiveram alta de 1,6 pp no mês e 29,6 pp em 12 meses, alcançando 106,2% ao ano.

No crédito rotativo, que é aquele tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão, houve alta de 7,8 pp de abril para maio e aumento de 86,3 pp em 12 meses, indo para 455,1% ao ano.

Já no cheque especial, houve redução de 2,8 pp no mês e alta de 2,8 pp em 12 meses, indo para 130,7% ao ano.

 

DESENROLA – Ministério da Fazenda publicou regras para adesão ao Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes (Desenrola Brasil), com duas faixas.

A faixa 1 é para quem tem renda mensal de até dois salários mínimos, e para devedores inscritos no programa social CadÚnico. Para este grupo, a dívida não pode ultrapassar R$ 5 mil.

A faixa 2 atende aos devedores com renda mensal de até R$ 20 mil, que poderão aderir ao programa tanto pela plataforma gov.br, quanto por canais indicados pelos agentes financeiros. Poderão quitar as dívidas de forma parcelada, a partir de 12 prestações.

 

COMÉRCIO – Índice de Confiança do Empresário do Comércio, da Confederação Nacional do Comércio (CNC), marcou 106,4 pontos em junho (escala até 200), com queda de 0,6%.

Na comparação anual, a redução da confiança caiu 13,1% – a maior retração nesse comparativo desde abril de 2021, quando a queda foi de 20,7%.

 

FORO – Presidente Lula participa hoje, às 19h, da abertura do XXVI Encontro do Foro de São Paulo, em São Paulo.

 

ECONOMIA – Dólar fechou ontem a R$ 4,848, com alta de 1,02%.

Índice Ibovespa, da Bolsa de Valores, atingiu 116.681 pontos, com recuo de 0,72%.

Por RENATO RIELLA

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