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maio 17 2016

24 MIL LEITOS HOSPITALARES FECHADOS

SERGIO GARSCHAGEN

Não entendo a cegueira seletiva petista. Uns 10 mil “médicos” cubanos vieram absurdamente tangidos que nem gado para o Brasil, obrigados a abandonarem as suas famílias em Cuba, segundo o PT, para resolver o problema do atendimento à população brasileira.

Era a solução socialista de cooperação bolivariana, capaz de resolver problemas econômicos da Ilha e ajudar os camaradas do Terceiro Mundo.
A máquina de propaganda petista bateu firme na tecla da satisfação popular. Filmetes mostravam o povo nos grotões, sorridente ao lado de cubanos, ao mesmo tempo em que os médicos brasileiros eram qualificados de coxinhas, anti-povo e mimados.

Ser médico passou quase a ser profissão de risco no interior. A culpa do atendimento ruim deixou de ser do governo e passou a ser dos médicos.

Passada a festa da chegada dos heróis cubanos, hoje a saúde brasileira está simplesmente destroçada, pior que antes da cooperação com Cuba.

São 24 mil leitos fechados em cinco anos, hospitais inaugurados e que nunca funcionaram, remédios e vacinas estocados e fora do prazo de validade, atirados no lixo, bilhões de reais desviados da saúde (R$ 2,3 bilhões nos últimos nove anos, segundo constatação de Tomadas de Contas Especiais encaminhadas ao Tribunal de Contas da União), povo correndo desesperado em busca de vacina da gripe H1N1 inexistente nos postos de saúde sucateados e surtos de zika, chikungunya e dengue a se alastrar em todas as regiões do país.
Pessoas morrem nas filas dos hospitais federais e postos de saúde, sem remédios básicos.

O Lula disse que o SUS era perfeito, Mas tratou-se no Sirio-Libanês.

Se o novo governo resolver levantar e solucionar os problemas da saúde nacional, os petistas certamente vão protestar. Eles não vêem o óbvio: a falência do governo.

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