No dia 12 de outubro de 1969 foi criada uma pequena construção, de dez metros de altura, que se tornou um marco na história da capital federal, o Parque Ana Lídia.
Um dos primeiros equipamentos públicos do tipo, foi um presente para as crianças que habitavam a nova capital. O local é mais antigo, inclusive, que o próprio Parque da Cidade, que só viria a ser inaugurado nove anos depois, em 11 de outubro de 1978.
À época da criação, o parque recebeu o nome de Iolanda Costa e Silva, esposa do general Arthur Costa e Silva, presidente do país . Depois, foi renomeado em homenagem à criança vítima de um crime brutal, até hoje não solucionado.
“A gente faz aquela pergunta sempre: ‘Quem nunca subiu no foguetinho? Quem nunca teve uma história, algum momento, a marcação de um encontro ou um fato que aconteceu exatamente naquelas areias?’. Então, a gente fica muito feliz em ter o Parque Ana Lídia hoje aqui no Parque da Cidade e saber que é uma referência na memória afetiva do brasiliense. A gente está muito contente e preparando, cada vez mais, para que fique um parque agradável, que seja um parque que possa receber todas as classes sociais, enfim, que as pessoas possam se divertir e ter boas memórias”, pontua o administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno.
“O Parque Ana Lídia é símbolo de lazer e bem-estar para as famílias brasilienses. Ele não apenas proporciona um ambiente saudável e agradável, mas também faz parte da memória afetiva de muitos adultos, que agora levam seus filhos para aproveitar esse espaço lúdico. É um lugar onde as gerações se encontram, criam laços e revivem experiências. Além disso, todos os investimentos que vêm sendo realizados no parque têm sido fundamentais para a sua valorização e melhoria contínua. Essas ações visam garantir que o local permaneça como um espaço acessível e acolhedor para todos, promovendo o convívio social entre os brasilienses”, complementa o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira.
Moreno ainda projeta serviços futuros no parque. Ele afirma que há conversas com a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) para a reabertura da lanchonete do local. Também cita a instalação de novos brinquedos — alguns inclusivos para pessoas com deficiência —, mas sem jamais esquecer os antigos: “A gente não pode, de forma alguma, deixar de cuidar desses brinquedos, que já fazem parte da história do brasiliense”
Fonte: Agência Brasília – Fernando Jordão
Foto: Agência Brasília – Matheus H Souza