Quando Cristo nasceu, o mundo tinha entre 250 milhões E 300 milhões de habitantes. Os romanos já faziam recenseamentos.
Foram necessários 1.600 DC anos para o mundo dobrar a população. O primeiro bilhão de almas na Terra foi atingido em 1850.
Apenas cem anos depois, em 1950, o planeta abrigava 2,5 bilhões de terráqueos. Ai começa o crescimento, sei lá, geométrico?
Seis bilhões de pessoas em 2000; 7,6 bilhões em 2018 e em mais 15 anos seremos 8,6 bilhões.
Em 2050, a projeção, mesmo com a queda da taxa de natalidade atual, é de 10 bilhões.
Em 2100, 11 bilhões, segundo a ONU.
A quantidade de água que existia na época de Cristo era a mesma que temos hoje. Claro que, naquela época, os rios não eram poluidos com atualmente. O ar era puro.
Para alguns cientistas, o planeta começa a atingir a sua capacidade máxima de habitantes que pode suportar antes de começar a exaurir as matérias-primas, para atender a esta demanda populacional.
Algumas espécies de peixes, como o atum, começam a dar sinais de extinção: o ritmo de captura humana é maior que a capacidade da espécie em se reproduzir.
Vamos ter de mudar nossos hábitos alimentares e passar a comer insetos em poucos anos.
A quantidade de humanos que a Terra pode suportar depende da qualidade de vida dos países: se o mundo quiser um padrão de vida norte-americano, já precisamos de outra Terra a explorar. Bem, os gringos já mandam as suas naves espaciais à procura deste novo Éden.
Se a qualidade de vida for semelhante à brasileira, indiana ou africana, ainda há espaço para um acréscimo demográfico. Quem sabe uns 15 bilhões de habitantes.
Teremos de mudar a ideia de que economia boa é aquela que está em expansão. Quem sabe até abrir mão da ideia da soberania dos países e assumir um governo mundial capaz de ver o mundo como um organismo integrado e único.
As tolas desavenças étnicas dos tempos de Cristo terão de ser esquecidas para que todos vivam em paz. Será possível?