O Brasil continua torto em 2014, comprando mais do que vende no exterior. Em 2013, a balança comercial na prática foi deficitária. Valeu-se de vendas fictícias de plataformas submarinas da Petrobras para apresentar pequeno superávit.
Este ano, a balança comercial brasileira já apresentou o terceiro déficit consecutivo em janeiro. As exportações foram menores que importações em US$ 1,602 bilhão no período de 20 a 26 de janeiro, e resulta de US$ 3,408 bilhões em exportações e US$ 5,010 bilhões em importações. No ano, o déficit acumulado chega a US$ 3,651 bilhões. Os números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento.
A média diária das exportações, que corresponde ao volume financeiro vendido por dia útil, caiu 7,5% no quarta semana do mês ante as três primeiras, de US$ 736,8 milhões para US$ 681,6 milhões. O recuo foi puxado pelas vendas de produtos semi-industrializados e básicos.
As importações cresceram 10,4% na quarta semana de janeiro, com aumento de US$ 907,5 milhões para US$ 1 bilhão na média diária negociada. A alta dos gastos do Brasil no exterior é explicada principalmente pelas compras de combustíveis e lubrificantes, aparelhos eletroeletrônicos, e automóveis e componentes.