Lá se foi uma das últimas testemunhas e assessor direto do ex-presidente Juscelino Kubitschek.
Lá se foi o último aluno da Mestra Júlia Kubitschek.
Lá se foi o guardião das 30 metas (e mais uma chamada de meta síntese, que era a construção de Brasília) do governo JK.
Lá se foi, neste sábado, às 11 horas da manhã, em Belo Horizonte, o coronel Affonso Heliodoro, o eterno braço direito e esquerdo do presidente Juscelino Kubitschek.
Lá se foi um brasiliense emérito, ex-presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, escritor, e testemunha viva dos Governos JK, como governador de Minas e como Presidente da República.
Affonso Heliodoro acendia e apagava as luzes de cinco palácios quando seu inquilino era JK: Palácio da Liberdade, em Beagá; Palácio do Catete, no Rio; Catetinho (Palácio de Táboa), Palácio do Planalto e Palácio do Alvorada, em Brasília.
Para JK cumprir e entregar ao povo brasileiro as 31 metas propostas na campanha, ele confiava em seu conterrâneo diamantinense, companheiro de farda da Polícia Mineira e aluno de sua mãe, a mestra Júlia Kubitschek: coronel Affonso Heliodoro.
Que os brasilienses e brasileiros de hoje se inspirem em Affonso Heliodoro dos Santos e sejam os guardiões ativos para se fazer a boa política, lutar pelos planos de preservação e de qualidade de vida da meta síntese de JK: Brasília, Capital do Brasil.