O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, levou em avião da FAB um bando de senadores para prestar solidariedade a presos políticos da Venezuela.
Esse “trem dos protestos” deve ter custado cerca de R$ 500 mil ao Tesouro do Brasil.
Ficaria mais barato se Aécio fizesse, daqui, uma greve de fome (sem pão de queijo) para protestar contra o governo da Venezuela.
Daria um bruto Ibope mundial – e muita economia para o cafezinho do Senado, onde o consumo diário é elevado.
QUEM É MAIS MONSTRUOSO?
Ninguém precisa viajar para constatar que a Venezuela é uma monstruosidade.
Como Cuba sempre foi.
Porém, monstruosidade próxima é a confissão da Secretaria de Saúde do DF, pela qual soubemos que foram constatadas
superbactérias em mais de 300 pacientes de hospitais do DF.
E ninguém se coçou, ninguém se arrepiou, ninguém montou comitivas e comissões para apurar o fato.
Lemos nos jornais, de forma natural, como lemos a derrota do Brasil na Copa América, a notícia de que uma criança morreu num hospital do DF por superbactéria da pele – isto é, sujeira.
Mas a Venezuela fica logo ali, na fronteira das nossas preocupações.
Sabemos que é um país monstruoso.
E o Brasil?