A 52ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro vai exibir, entre hoje (22) e 1º de dezembro, 75 filmes – entre curtas e longas-metragens – no Cine Brasília e no Museu Nacional da República. Os ingressos para todas as sessões serão vendidos online por R$ 10 a meia-entrada.
Neste ano, o evento teve 701 inscrições habilitadas para a Mostra Competitiva – em 2018 foram 632. Dos 512 curtas-metragens e 189 longas avaliados, 14 curtas e sete longas foram escolhidos para disputar o Troféu Candango.
O prêmio total para os vencedores é de R$ 270 mil, distribuídos em 14 categorias. Os longas representam os estados do Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, além do DF. E os curtas são de Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pará, Ceará, Paraíba, Bahia e, também, do DF.
Nesta edição, asmulheres continuam a ser maioria entre os diretores dos filmes selecionados. Elas estão à frente de 11 das 21 produções da Mostra Competitiva e, na Mostra Brasília, assinam 8 dos 12 filmes – um deles, em parceria com um diretor.
Para o circuito paralelo (não competitivo), pelo menos 35 produções de todo o país foram distribuídas em cinco mostras:
- Território Brasil (inédita): vai exibir 18 longas-metragens de estados diferentes
- Vozes: vai exibir quatro histórias com temáticas que costumam não ter espaço no circuito tradicional
- Novos Realizadores: vai exibir quatro filmes de cineastas em princípio de carreira
- Guerrilha: vai exibir três filmes independentes, feitos “em guerrilha”, especialmente com limitação de orçamento – são obras que, também, costumam não ter espaço nas mostras convencionais
- Festivalzinho: vai exibir sete filmes dedicados exclusivamente ao público infantil
O secretário de Cultura e Economia Criativa, Adão Cândido, reforçou que os esforços da organização foram unidos para “fazer um festival que dê uma passada por tudo o que está sendo produzido no Brasil, em cada unidade federativa”.
A 52ª edição do festival recebe R$ 2,4 milhões de investimento direto da pasta e, segundo o secretário, ainda receberá cerca R$ 1 milhão via captação de recursos. O maior patrocinador do ano é o Banco de Brasília (BRB), que garantiu a manutenção da Mostra Brasília, após a Câmara Legislativa retirar o apoio histórico.
Voltado para os negócios, o Ambiente de Mercado segue, pelo terceiro ano consecutivo, oferecendo pitchings, palestras, mesas de debates, workshops, estudos de casos, exibições e painéis.
“O objetivo é aproximar e gerar redes de contatos entre produtores e compradores. Trouxemos referências nacionais e internacionais”, disse a subsecretária de Cultura, Érica Lewis.
As atividades vão acontecer no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, entre os dias 25 e 27 de novembro com a presença de, pelo menos, 23 players. O passaporte para os três dias custa R$ 75 (meia-entrada). Nos debates, os temas abordados serão:
- Vídeo sob demanda; Novas estratégias governamentais para o setor audiovisual; Brasília como produto cinematográfico; Mulheres no mercado audiovisual e Mudança na legislação da TV paga e seus impactos
Como parte do Ambiente de Mercado, serão exibidos filmes ainda não finalizados em um sessão exclusiva para agentes, players e curadores – a mostra Futuro Brasil. Também haverá a exibição do primeiro episódio de uma série carioca.de G1
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