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ago 21 2018

A GANGORRA DOS PRESIDENCIÁVEIS SEM VOTOS

HÉLIO FERNANDES
Ia escrever dança, mas preferi gangorra, é mais compreensível. Sobe e desce de acordo com as circunstâncias.

Nada incisivo, elucidativo, conclusivo.

Mas como será assim pelo menos até 7 de outubro, examinemos a gangorra até hoje.

Ciro Gomes e Dona Marina subiram visivelmente.
Ele teve a coragem, o discernimento e a competência de tratar de um assunto considerado intocável: as dívidas de 63 milhões de pessoas.
Mas teve o bom senso de localizar: esta afirmação vale para as
dívidas existentes até hoje.

Se não, tem gente que vai começar a se “endividar”.

Isso não é generosidade e sim investimento.

Impossível saber, no momento, o total que Ciro garante zerar.

Mas os que se julgam adversários contestaram, perguntando logo: “De onde vem o dinheiro”.

É lógico que Ciro não respondeu. Mas será uma soma enorme de dinheiro jogado na circulação.

E 63 milhões de brasileiros devolvidos ao consumo obrigatório.

E o segundo fator que fez Ciro Gomes subir pessoal e eleitoralmente, e não há dinheiro que compre ou pague: uma foto ao lado de Caetano Veloso, e a afirmação do genial personagem: “Meu voto irá para o Ciro, que conheço desde 1988”.

Quem pode revelar um apoio com essa importância, gabarito, repercussão e independência?
Dona Marina também cresceu e igualmente por vários motivos.

Pela seriedade, lealdade, credibilidade. O que produziu a solidariedade de 20 milhões de eleitores, que tudo indica terão Dona Marina novamente como candidata, levando-a para o segundo turno.

O outro fator, lamentável, mas ela foi provocada pelo tênue e
melifluamente alfabetizado, Jair Bolsonaro.

Provocada e insultada, respondeu com grandeza e bravura, humilhando-o como ninguém fez até agora, só ele mesmo, numa auto-destruição.

Acreditando, como dizem acólitos, que vai certo para o segundo turno, ficou assustado, principalmente com o crescimento dela, e resolveu combatê-la.
Um desastre, tripudiado, humilhado, execrado como merece.

E a repercussão foi tremenda, até adversàrios a favor dela, contra ele.
Bolsonaro, aconselhado, tenta explicar o inexplicável, principalmente para ele.

PS-Os outros candidatos são os outros. Precisam crescer muito para alcançar os citados aqui.
PS2-Alguns podem perguntar: “E o Alckmin, que é considerado
favorito?”.

Até pode ser, para os que levam em consideração os cinco minutos do horário eleitoral, e o apoio do centrão.
PS3-Já respondi há tempos: cinco minutos para Lacerda e Brizola, quase a vitória.

Lembrar também os quatro segundos do Enéas, que com isso se tornou nome nacional.
PS4- E com o centrão, o “picolé de xuxu” recebeu 32 indiciados. Que ele tenta explicar, textualmente: “São 35 partidos, temos que negociar com todos, antes que os outros negociem”.

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