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nov 30 2014

AIDS E ARMAS DE FOGO MATAM OS JOVENS NO BRASIL

LUÍS MIR

A explosão da AIDS na faixa etária de 17 a 26 anos é pandêmica no Brasil.

Teremos, na melhor das hipóteses, mais de 50.000/70.000 novos soropositivos nos próximos dez anos.

E o custo da medicação de manutenção, atualmente em torno de 750 milhões de reais, pode chegar a 1,5 bilhões de reais/ano.

Não é mais só a mais grave DST. É um gigantesco problema de saúde pública e um custo enorme para todo o sistema de saúde.

Parte da atual geração de jovens morrerá de AIDS. Outra grande parte, de homicídios por PAF (armas de fogo).

Na década de 1990, com a generalização da guerra civil urbana em todo o país, perdemos uma geração de jovens, 70% negros. Juntou-se a isso a AIDS, que também explodiu nessa década.

Depois de uma estabilizada graças às campanhas de prevenção, os índices voltaram a explodir na atual década.

Se pegarmos a conta geracional, em 30 anos perdemos cerca de 3 milhões de jovens por AIDS, Homicídios por PAF, trânsito. Ou seja, mortes evitáveis.

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