O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), converteu hoje (27) a prisão em flagrante do ex-deputado Roberto Jefferson em prisão preventiva, que não tem prazo para deixar de vigorar.
O ex-deputado atirou três granadas e 50 tiros e fuzil em quatro policiais que foram à sua casa cumprir um mandado de prisão.
Em seu despacho, Alexandre de Moraes, citou o arsenal de armas e munições encontrados pela PF na casa do político. Ele tinha quase oito mil cartuchos de munição em casa.
Segundo o ministro, “conforme já destacado, o preso se utilizou de armamento de alto calibre (fuzil 556), para disparar uma rajada de mais de 50 (cinquenta) tiros, além de lançar 3 (três) granadas contra a equipe da Polícia Federal. O cenário se revela ainda mais grave pois, conforme constou do auto de apreensão, foram apreendidos mais de 7 (sete) mil cartuchos de munição (compatíveis com fuzis e pistolas). Essa conduta, conforme ampla jurisprudência desta Suprema Corte, revela a necessidade da custódia preventiva para garantia da ordem pública”, completou Moraes.
“O cenário se revela ainda mais grave pois, conforme constou do auto de apreensão, foram apreendidos mais de 7 (sete) mil cartuchos de munição (compatíveis com fuzis e pistolas). Essa conduta, conforme ampla jurisprudência desta Suprema Corte, revela a necessidade da custódia preventiva para garantia da ordem pública”, conclui.