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jun 05 2021

Alta de casos de síndrome respiratória grave atinge 12 estados e o DF

O Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz constatou tendência de crescimento de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em 12 estados do país e no Distrito Federal, na 21ª semana epidemiológica, entre 23 e 29 de maio. Há duas semanas, a tendência de aumento era registrada em apenas oito das 27 unidades da federação.

Segundo o boletim, todas as regiões apresentam indicadores preocupantes, mas a situação é mais grave nos estados da região sul e centro-oeste.

Aproximadamente 96% dos casos de SRAG são causados pelo novo coronavírus. Os especialistas alertam para o risco iminente de um recrudescimento da pandemia no País nas próximas semanas.

Os pesquisadores chamam a atenção para a proximidade do inverno, quando o atual cenário da pandemia pode se exacerbar, com o surgimento de mais casos de Covid-19 e de outras doenças respiratórias, que também demandam leitos hospitalares.

A situação é igualmente preocupante no que diz respeito à ocupação de leitos de UTI para Covid-19. Todos os estados das regiões nordeste, sul e centro-oeste e a maior parte da sudeste (com exceção do Espírito Santo) estão com a ocupação em níveis considerados críticos (igual ou maior que 80%) ou extremamente críticos (igual ou maior que 90%). Dezessete capitais também estão em níveis críticos ou extremamente críticos.

Especialistas explicam que as taxas de ocupação de leitos de UTI são “a ponta do iceberg” e que o Brasil ainda não alcançou uma queda sustentada do número de casos e óbitos.

“Há duas semanas já havia um sinal de piora da situação que agora se confirmou”, afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe. “Quando olhamos a tendência de crescimento nesses Estados e de estabilização nos outros, isso aponta para um piora da situação. Nos próximos dias vamos ver também um aumento no número de óbitos.”

Gomes voltou a falar da importância da adoção de medidas preventivas de distanciamento social. “Neste momento ainda não podemos contar com o efeito de proteção coletivo das vacinas”, explicou. “Então a única saída é adotarmos o quanto antes as medidas que já conhecemos, distanciamento social, redução de serviços presenciais, evitar aglomerações; não tem outro jeito.”

Com inormações de Agência Estado

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