É importante fator psicológico, por isso o governo tem de comemorar a previsão feita hoje pelos principais analistas econômicos do país, de que o Brasil poderá ter crescimento este ano de 3% no Produto Interno Bruto (PIB). Para 2014 eles estão ainda mais otimistas, prevendo 3,5% de crescimento.
Esses analistas são consultados semanalmente pelo Banco Central e a média das suas respostas é divulgada. A expectativa para o crescimento da produção industrial este ano foi mantida por eles em 3%, e ajustada de 3,85% para 3,80%, em 2014.
A expectativa para a cotação do dólar permaneceu em R$ 2, ao final de 2013, e em R$ 2,05, no fim do próximo ano. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi ajustada de US$ 11 bilhões para US$ 10,64 bilhões, este ano, e mantida em US$ 12 bilhões, em 2014.
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa permaneceu em US$ 68 bilhões, este ano, e foi ajustada de US$ 73,45 bilhões para US$ 72,9 bilhões, em 2014.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões, neste ano e em 2014.
A projeção para a taxa básica de juros, a Selic, ao final de 2013 e de 2014, continua em 8,5% ao ano. A estimativa para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,70% para 5,68%, este ano, e permanece em 5,70%, em 2014.
