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out 07 2014

AQUI E LÁ, HEROIS HÁ

RENATO RIELLA

Nos Estados Unidos, um homem está em estado crítico porque carregou, nos braços, uma vítima do ebola.

No Rio, mais um jovem policial militar de UPP foi morto pelos bandidos.

Na Espanha, uma enfermeira que tratava paciente de ebola, mesmo usando roupa de proteção, foi contaminada e pode morrer.

Existe uma gincana sinistra para definir quem é mais herói. Onde vamos encontrar maior número de mártires: no combate ao ebola ou na guerra ao crime organizado do Rio?

O que faz pessoas comuns arriscarem a vida de forma tão desprendida, para ajudar doentes na África ou para combater o crime organizado nas favelas do Rio de Janeiro?

Esses seres humanos à beira da morte nos fazem parecer menores.

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