“Acabamos de chegar de uma reunião com fundo estatal de investimentos, que coordena outros seis fundos de investimentos aqui. Eles já anunciaram desde o encontro do presidente Lula com o príncipe herdeiro, Mohammad bin Salman, o desejo de investir esse montante no Brasil e estamos criando um grupo de trabalho de ministros , tanto do governo brasileiro quanto saudita, para materializar esses investimentos”, explicou Rui Costa.
O ministro já apontou os setores que devem captar valores, “que vão desde a área de energia, passado pelas energias renováveis, à área de segurança alimentar, produção de alimentos”.
O Novo PAC, coordenado pela Casa Civil, também deve ser destinatário de grande parte dos recursos. “A expectativa é que parte desses investimentos ocorra através de fundos de investimentos. Eles [fundos árabes] não necessariamente participam sendo majoritários nos projetos, podem participar como sócios”, afirmou o ministro ao citar o leilão de rodovias no Paraná como um exemplo desta parceria, em que o fundo árabe entrou com 20% no negócio.
Ainda sobre a realização de parcerias, o ministro da Casa Civil revelou que a Arábia Saudita quer que empresas brasileiras desembarquem em seu território, “para produzir”, assim como querem atuar na produção de alimentos em terras brasileiras.
A comitiva do Brasil na Arábia conta com a participação do presidente FIESP, Josué Gomes, que ontem acompanhou a agenda de Rui Costa com os ministros sauditas de Transportes, Energia e Investimentos.
Fonte: Casa Civil