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set 01 2018

ARTIGO: O RISCO DO POPULISMO

FAUSTO MOREY

O que está acontecendo na sociedade ocidental é um desconforto generalizado. O sonho de “uma vida melhor”, que havia até algum tempo, está desaparecendo, aniquilando progressivamente a crença no futuro.

E as forças que se autointitulam “progressivas ou esquerda” abandonaram a discussão fundamental das relações capital x trabalho, para defenderem uma conjunto justificável de temas relevantes, porém, temas do domínio das elites intelectuais ocidentais e longe da resposta às necessidades materiais mais primitivas da maioria da população.

A verdade é que 96% das pessoas no Brasil não conseguem pagar suas contas, e estão cercadas ou de violência e crime, ou de incompetência e inoperância da burocracia estatal.

O ex-militar candidato despreza complemente estas elites intelectuais e seus discursos e preocupações “progressistas”. Ele fala o que a plateia dele quer ouvir.

O nome deste comportamento é populismo: “Simplifica-se a realidade de tal forma que aparenta ser fácil conquistar as soluções”…

Aconteceu nos últimos anos de forma parecida nos EUA, na Itália, na Alemanha, entre outros.

Estudo feito em Genebra, criou um termômetro do “populismo, tanto faz se de direita ou de esquerda”.

Para se ter uma noção, em 2000 o congresso alemão possuía 5% de representantes com perfil “populista”. Na última eleição, este percentual saltou para 27%, incluindo a eleição de sete deputados nazistas…

Na Rússia, a reação tem sido avassaladora — a última mudança legal, é a seguinte: “Quando um cônjuge agride o outro, somente será registrada a queixa se houver uma “fratura” óssea.

Ou voltamos à discussão fundamental das relações capital X trabalho, ou seremos engolidos pelo populismo.

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