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jul 25 2022

Aumento no preço dos insumos é o maior problema da construção há 24 meses

Aumento no preço dos insumos é o maior problema da construção há 24 meses

A falta ou o alto custo dos insumos continua sendo, pelo oitavo trimestre consecutivo, o principal problema da construção. A taxa de juros elevada e a falta ou o alto custo de trabalhador qualificado também são destaques.

As informações fazem parte do estudo “Desempenho Econômico da Indústria da Construção – segundo trimestre de 2022”, divulgado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), hoje (25). Participaram do levantamento mais de 400 empresas.

O evento contou com a participação do presidente da CBIC, José Carlos Martins, da economista da entidade, Ieda Vasconcelos, e do gerente-executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mário Sérgio Telles, que apresentou a Sondagem da Indústria da Construção.

Segundo a pesquisa, a falta ou o alto custo de matéria-prima foi o principal problema citado por 47,7% dos empresários. A taxa de juros elevada foi destacada por 29,8% dos entrevistados. Já a falta ou alto custo de trabalhador qualificado foi relatada por 20,3%.

De acordo com Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), realizado pelo Fundação Getúlio Vargas (FGV), os três insumos que mais sofreram aumentos nos custos entre julho de 2020 a junho de 2022, foram: vergalhões e arames de aço ao carbono (99,60%), tubos e conexões de ferro e aço (89,43%) e tubos e conexões de PVC (80,62%).

A CBIC aumentou, pela segunda vez consecutiva em 2022, a projeção do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da Construção Civil. Segundo a economista da entidade, o ciclo de negócios em andamento, iniciado nos últimos dois anos, tem garantido o ritmo de atividade do setor. Para o segundo semestre é aguardado, também, um maior  impacto do ritmo de atividades originário das famílias, com pequenas obras e reformas.

Ieda ainda mencionou que as novas medidas para o Programa Casa Verde e Amarela proporcionarão efeito positivo na atividade do setor, e poderão começar a ser sentidos nos últimos meses deste ano. No entanto, de acordo com ela, o setor ainda está longe de recuperar as perdas dos anos anteriores.

 

O mercado de trabalho da construção continua gerando resultados positivos e em patamares mais elevados do que os observados no período pré-pandemia. Os resultados dos primeiros semestres de 2021 e 2022 são os melhores para o período desde 2012, quando se analisa a série do Caged e do novo Caged.

Em maio deste ano, o número de trabalhadores com carteira assinada alcançou o maior patamar desde novembro de 2015. Além disso, o mercado de trabalho formal alcançou resultados positivos em quase todos os estados, sendo São Paulo (SP), Salvador (BA) e Rio de Janeiro (RJ), os destaques na geração de novas vagas na construção.

Fonte/foto: Ascom/Agência Nacional da Indústria – CNI/CBIC

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