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jan 05 2021

BALANÇA COMERCIAL COM SUPERÁVIT DE US$ 51 BI

Em 2020, as trocas comerciais caíram 9,2% no mundo, segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC).

No entanto, a balança comercial brasileira encerrou 2020 no azul. A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) registrou superávit comercial brasileiro de US$ 51 bilhões no acumulado em 12 meses.

 

O resultado é 6,2% superior aos US$ 48 bilhões contabilizados em 2019. Este superávit comercial é o terceiro maior da série histórica iniciada em 1989.

No entanto, as importações e as exportações registraram queda em 2020. Os embarques (exportações) somaram R$ 209,9 bilhões, dado 6,8% inferior aos US$ 225,4 bilhões computados em 2019.

Os desembarques (importações) desabaram 10,3%, na mesma base de comparação, totalizando US$ 158,9 bilhões.

 

Um dos principais produtos das exportações brasileiras, a soja, registrou aumentos de 10,5%, em valor, e de 13% na quantidade, mas teve queda de 2,2% no preço.

O minério de ferro apresentou alta de 16,7% no preço, mas queda de 2% na quantidade e alta de 14,3% no valor exportado.

Na contramão, os embarques de veículos e de aeronaves caíram, nas faixas de 20% e 30%, respectivamente.

 

 

ICMS – Repercutiu ontem decisão do Governo de São Paulo, que  aumentou em até 18% o ICMS de vários setores, provocando protestos.

 

A maior reação veio do setor agropecuário, que marcou para dia 7 manifestação, com participação de delegação de vários municípios, chamada de Tratoraço.

Há perspectiva de reunir mais de seis mil produtores, protestando contra o repentino aumento do ICMS, que teria sido anunciado sem discussão prévia com o setor.

 

 

REINO UNIDO – Destaque mundial, ontem, para o Primeiro-Ministro britânico,  Boris Johnson. Ele anunciou o terceiro lockdown na Inglaterra em dez meses.

 

Teme-se a expansão da variante mais contagiosa do coronavírus, descoberta primeiro entre os ingleses, mas já identificada em diversos países.

A quarentena na Inglaterra inclui o fechamento de escolas, restaurantes, bares e cafés.

 

No Brasil, há preocupação especial com a cidade de Manaus, onde as instalações hospitalares entraram em colapso por causa da covid.

 

E, em São Paulo, dois casos da nova variante do coronavírus já foram identificados.

 

 

SERINGAS – Ministério da Saúde requisitou seringas e agulhas de estoques excedentes a empresas fabricantes.

 

Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (Abimo) disse que se comprometeu a fornecer logo 30 milhões de unidades, destinadas à vacinação contra coronavírus.

 

 

VACINA – Fiocruz, em contato direto com a Anvisa, reforçou gestões para liberar a autorização emergencial de uso da vacina Oxford/AstraZeneca produzida na Índia, onde já foi aprovada.

 

Em 31 de dezembro, Anvisa autorizou a importação, em caráter excepcional, de dois milhões de doses da vacina britânica da Oxford, produzida em parceria com a Fiocruz no Brasil.

A intenção é o uso dessa vacina no território brasileiro ainda neste mês de janeiro.

 

 

BOLSA – O ano de 2020 terminou com mais de três milhões de pessoas físicas na Bolsa de Valores, quase o dobro de 2019.

 

Em março de 2020, quando começou a pandemia, o índice Ibovespa despencou e chegou aos 63 mil pontos.

Nas últimas semanas, foi se recuperando e beira a margem de 120 mil pontos, com tendência de crescimento.

 

 

ECONOMIA – Dólar encerrou a segunda-feira (4) vendido a  R$ 5,268.

Ibovespa, da Bolsa de Valores, fechou o dia aos 118.858 pontos, com recuo de 0,13%.

 

O mercado sofreu efeito das notícias preocupantes sobre a Covid-19 na Europa, entre outros fatores.

 

Por RENATO RIELLA

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