Petrópolis desperta toda a atenção do Brasil, com mais de 120 mortos e mais de cem pessoas desaparecidas.
Governo Federal autorizou repasse inicial de R$ 2,3 milhões para o município, onde a temporada de chuvas não terminou. Novas ameaças de desabamento continuam ocorrendo, tirando completamente a normalidade da cidade.
Hoje de manhã, Presidente Bolsonaro e Ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) devem sobrevoar a região. Depois terão reunião com lideranças locais, discutindo medidas para ajudar a população.
Diversos estados estão enviando doações e também equipes especializadas para atuação em tragédias.
Ontem, sirenes de alarme ainda dispararam no Morro da Oficina, um dos locais mais devastados de Petrópolis. Foi feito o deslocamento de moradores para locais seguros. E há previsão de chuvas ainda hoje.
COMBUSTÍVEIS – Senador Jean Paul Prates (PT-RN), relator de dois projetos sobre combustíveis, entregou relatório propondo uma conta de compensação para amenizar as altas do preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha. O objetivo seria criar uma conta de estabilização de preços.
Votação do projeto foi adiada para a próxima semana no Senado.
Jean Paul mantém proposta do imposto de exportação incidente sobre o petróleo bruto, que não tem apoio do Governo Federal nem da sua bancada. O senador também defende a manutenção do imposto de exportação.
O relator também manteve no texto a previsão de que a conta de petróleo receberá recursos de dividendos da Petrobras pagos à União e de royalties arrecadados pela União. Essa conta funcionará em um sistema de bandas, como ferramenta de estabilização de preços.
REFORMA TRIBUTÁRIA – O parecer sobre a Proposta de Emenda à Constituição da Reforma Tributária (PEC 110/2019) será lido na Comissão de Comissão e Justiça (CCJ) do Senado na próxima quarta-feira (23), garantiu o relator da matéria, senador Roberto Rocha (PSDB-MA).
Um dos objetivos nessa discussão é a modernização do sistema tributário diante do avanço tecnológico
A proposta prevê o estabelecimento do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), dual com sistema eletrônico de cobrança, que, conforme ressaltou, não deve ser confundido com a extinta CPMF. O objetivo da reforma é tributar não o dinheiro, mas produtos e serviços.
GUEDES – Brasil conseguiu preservar a responsabilidade fiscal em 2021, após os gastos recordes em 2020, disse ontem o Ministro da Economia, Paulo Guedes.
Ele participou da reunião de ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20.
“Nosso déficit primário caiu de 10% do PIB [Produto Interno Bruto], em 2020, para 0,4% em 2021, o melhor nível desde 2014. A dívida pública [bruta], que os pessimistas disseram que chegaria a 100% do PIB, está de volta a gerenciáveis 80% em 2021. Os gastos públicos caíram de 26% do PIB para 18,6%. Essas são conquistas que poucas economias no mundo obtiveram. As previsões pessimistas têm se provado equivocadas de forma consistente. Nós mantivemos sólidos fundamentos fiscais”, declarou o ministro.
BC – Depois de registrar lucro recorde de R$ 469,6 bilhões em 2020, o Banco Central (BC) lucrou R$ 85,9 bilhões em 2021.
Desse lucro, R$ 14,2 bilhões referem-se a operações cambiais, como swap (venda de dólares no mercado futuro) e ganhos com as reservas internacionais.
Os R$ 71,7 bilhões restantes correspondem ao lucro operacional (ganhos com o exercício da atividade) e serão repassados ao Tesouro Nacional até 7 de março.
HUNGRIA – Presidente Bolsonaro passou o dia de ontem na Hungria, onde se reuniu com o primeiro-ministro Viktor Orbán.
Foram assinados acordos nas áreas de defesa, ajuda humanitária e recursos hídricos.
BRASIL – Média Móvel de Mortes pela Covid-10 no Brasil permanece acima de 800. Ontem, atingiu 841 mortes.
Já a soma de vidas perdidas para a pandemia no Brasil foi para 641.902. Em 24 horas, confirmadas 1.128 mortes.
AUTOTESTE – Empresa responsável pelo primeiro autoteste aprovado pela Anvisa é do Distrito Federal. CPMH Produtos Hospitalares pretende comercializar o produto inédito no Brasil.
ECONOMIA – Após ter atingido o menor valor em seis meses, o dólar fechou ontem a R$ 5,167, com alta de 0,76%.
Índice Ibovespa, da Bolsa de Valores, atingiu 113.528 pontos, com queda de 1,43%, sob reflexo das tensões entre Rússia e Ucrânia.
Por RENATO RIELLA
