RENATO RIELLA
Parece mentira, mas muita gente já discute a eleição de governador do DF, que só acontecerá em 2018, em condições críticas. São uns masoquistas!
O senador Reguffe (PDT) me disse que não será candidato. Explicou, no melhor estilo regufiano, que foi eleito para cumprir mandato de oito anos – e assim será.
Quem dança é o empresário José Carlos Vasconcello, suplente do Reguffe, que ficará oito anos esperando a chance de botar o broche de senador no paletó. Vã esperança!
Com Reguffe aparentemente fora do páreo, muitos outros nomes começam a se coçar.
Um forte concorrente é o ex-vice-governador, Tadeu Filippelli, principalmente se o PMDB crescer mais ainda no plano federal (mais ainda se Michel Temer virar presidente).
Rogério Rosso, ex-governador do DF, é hoje um dos deputados federais mais influentes do país, como líder do PSD. Está em plena campanha, 24 horas por dia, e certamente será candidato a governador em 2018.
Um candidato que não pode ser subestimado é o hoje deputado federal Coronel Fraga. Seu partido, o DEM, está quase acabando, mas nada impede que se funda com outro maior e se consolide. Aí, Fraga na cabeça!
O PSDB praticamente já escolheu como candidato o deputado federal Izalci Lucas, recém indicado interventor do partido no DF. Este está trabalhando muito seu eleitorado, mas perdeu quase toda a estrutura partidária.
Uma surpresa como candidato a governador pode ser o distrital Joe Valle. Seu partido, o PDT, tem os senadores Reguffe e Cristovam Buarque, que poderão dar ótimo impulso à candidatura. Mas o PDT tem também a deputada Celina Leão, presidente da Câmara Legislativa, que pode sonhar em ser governadora.
O PT olha para um lado, olha para o outro, e não vê nenhum nome forte para disputar o Buriti, depois da péssima administração de Agnelo Queiroz.
O distrital Chico Leite, por exemplo, está esperando apenas a consolidação do Rede, partido da Marina Silva, para se lançar candidato a governador pela nova sigla.
Será que Filippelli aceitará um vice petista na sua chapa?
Esta e muitas perguntas começam a surgir, numa campanha precoce, movida pelo início complicado do governo de Rodrigo Rollemberg, que certamente tentará a reeleição em 2018 pelo PSB.
Prepare desde já o título de eleitor para votar num desses nomes. Dificilmente aparecerá mais alguém.