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set 07 2018

Caras novas assustam velhas raposas na eleição de governador do DF

Igor Islan e Bartô Granja (Notibras)

Cresce a expectativa em Brasília por uma nova rodada de pesquisas sobre a corrida do Palácio do Buriti e ao Senado. A próxima será do Ibope, prevista para esta segunda ou terça-feira, 10 e 11. Na semana que se encerra, o Datafolha/Globo e o Big Data/Record indicaram que velhas raposas políticas podem ser engolidas por marinheiros de primeira viagem.

Uma análise sobre os números apresentados por aqueles institutos indica que nomes desconhecidos estão cada vez mais presentes na cabeça do eleitorado. Já não são descartados para o Palácio do Buriti candidatos como Ibaneis Rocha (MDB), Alexandre Guerra (Novo) e Paulo Chagas (PRP).

No entendimento de analistas consultados por Notibras, são figuras que podem surpreender. Embora patinem no patamar de 5% (podem variar de 2% a 8 por cento, respeitadas as margens de erro das pesquisas), Ibaneis, Guerra e Chagas têm a seu favor um dado importante: a baixa rejeição.

Eliana Pedrosa (Pros), franca favorita nos levantamentos mais recentes, parece assistir do topo em que se encontra a disputa para saber quem iria com ela para o segundo turno. Se o pleito fosse hoje seria Rodrigo Rollemberg (PSB), o governador que tenta a reeleição. Porém, como ainda faltam 30 dias para a corrida às urnas, e considerada a rejeição (ela, 24%, e ele, 45%), muita coisa pode acontecer até lá.

A baixa rejeição é o que mais anima os comitês de Ibaneis, Guerra e Chagas. São índices que variam entre 8% e 15%. E esses percentuais sugerem que o eleitor brasiliense anseia por mudanças. Em síntese: o povo não acredita mais nas velhas caras que costumam liderar pesquisas com folga.

Não muito diferente, vem acontecendo a mesma situação para o Senado. Candidatos tradicionais como Cristovam Buarque (PPS) e Leila do Vôlei (PSB), que esperavam disparar na preferência do eleitor e bater em 40%, estancam na casa dos 22%. Enquanto isso, surgem nomes fortes como Paulo Roque, do Noovo, com 5% e a Professora Amábile, do PR, com 3%.

A vantagem de quem está encabeçando as pesquisas não é lá essas coisas todas. E isso mostra que até o último dia da campanha eleitoral tudo pode acontecer e surpreender Brasília.

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