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jun 19 2023

CLDF lembra amanhã, em sessão solene, o Dia do Orgulho Autista

ANS amplia alcance de decisões judiciais sobre Transtorno do Espectro  Autista — Agência Nacional de Saúde Suplementar

O Dia do Orgulho Autista – celebrado anualmente em 18 de junho – será lembrado em sessão solene da Câmara Legislativa amanhã (20). A homenagem acontece a partir das 10h, no plenário da Casa, com a presença de representantes do governo e de entidades ligadas ao tema, além de militantes.

À frente da solenidade, o deputado Robério Negreiros (PSD) avalia que é uma oportunidade de se refletir sobre a inclusão e a valorização das pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). “É muito importante que a sociedade reconheça a diversidade e a riqueza que cada indivíduo traz consigo, independentemente de sua condição”, defende o distrital.

O autismo é uma condição neurológica que compromete a comunicação e a interação social dos indivíduos. Contudo, existem diferenças dentro do próprio “espectro” – termo inserido no nome do transtorno em 2013, por conta da diversidade de sintomas e níveis apresentados; por exemplo, algumas pessoas com autismo realizam a maioria das atividades cotidianas sem apoio, ao passo que outras necessitam de ajuda para tarefas tidas como simples.

Não à toa, o símbolo do orgulho autista é o sinal do infinito, pintado com as cores do arco-íris, simbolizando as inúmeras variações.

Para a sessão solene da CLDF, foram convidadas a secretária de Saúde, Lucilene Queiroz; o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio dos Santos; a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, Vera Lúcia Ribeiro; o idealizador do projeto PRF Amiga dos Autistas, Fernando Cotta; o presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil (MOAB), Edilson Barbosa; e a presidente da Associação Brasileira de Autismo, Comportamento e Intervenção (Abraci-DF), Lucinete Ferreira.

O deputado Robério Negreiros é autor duas normas em benefício das pessoas com autismo: a Lei nº 6.642/20, que instituiu a carteira de identificação da pessoa com transtorno do espectro autista no DF; e a Lei nº 6.942/21, que trata do uso do colar de girassol (faixa de tecido ou material equivalente, na cor verde, com desenhos de girassóis) como instrumento auxiliar para identificação de pessoas com deficiências ocultas, como o autismo.

A ideia do cordão de girassol surgiu em junho de 2016 no aeroporto de Gatwick, em Londres, como forma de sinalizar aos funcionários aqueles usuários que precisavam de ajuda ou assistência extra.

“Isso garante maior conforto e diminui as situações de estresse para aqueles que, por alguma condição predeterminada, não suportam situações rotineiras como aglomerações, sons elevados ou mesmo longos períodos de espera”, aponta Negreiros.

Fonte: Agência CLDF – Denise Caputo

Foto: GOV/BR

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