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fev 27 2024

Confiança da Indústria fica estável em fevereiro

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) do FGV Ibre ficou estável em fevereiro, em 97,4 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,4 ponto, para 96,8 pontos.

“Após quatro meses de altas consecutivas, a confiança do setor industrial ficou estável em fevereiro. O resultado sinaliza uma acomodação após um período melhora da demanda e normalização dos estoques. Para os próximos meses, há uma perspectiva mais favorável relacionada a contratações embora no geral as perspectivas sejam de cautela no que diz respeito à produção e ao ambiente de negócios no futuro. Aparentemente, a nova política industrial ainda não teve um impacto forte nas expectativas do setor que parece estar aguardando seu desdobramento e ações relacionadas, mas o maior otimismo em relação ao emprego parece ser um sinal positivo.” diz Stéfano Pacini, economista do FGV Ibre.

Em fevereiro, houve alta da confiança em nove dos 19 segmentos industriais pesquisados pela Sondagem. O resultado reflete, em mesma magnitude, melhora nas avaliações sobre a situação atual e piora nas expectativas em relação aos próximos meses. O Índice Situação Atual (ISA) subiu 0,2 ponto, para 98,0 pontos, maior patamar desde setembro de 2022 (100,3 pontos). O Índice de Expectativas (IE) recuou 0,2 ponto, para 96,8 pontos.

Entre os quesitos integrantes do ISA, o que influenciou positivamente no mês foi o que mede a situação atual dos negócios com alta de 1,2 ponto, para 99,0 pontos, maior patamar desde agosto de 2022 (101,1 pontos). No sentido contrário, o nível de estoques, piorou 0,4 ponto no mês, para 99,8 pontos.

Apesar do resultado negativo o indicador se mantém próximo deão nível neutro. Quando este indicador está acima de 100 pontos, sinaliza que a indústria está operando com estoques excessivos (ou acima do desejável). Em menor magnitude, o indicador que mede o nível atual de demanda caiu 0,3 ponto, para 95,1 pontos.

Em relação às expectativas, houve piora das perspectivas sobre à produção e na tendência dos negócios nos próximos seis meses. O que mede a produção nos três meses seguintes caiu 1,9 ponto, para 97,4 pontos, após três altas consecutivas. A tendência dos negócios nos seis meses seguintes recuou 2,2 pontos para 94,3, primeira queda após quatro meses de alta. No sentido contrário, o indicador que mensura o ímpeto sobre as contratações avançou 3,7 pontos, para 99,1 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI) recuou -0,2 ponto percentual em fevereiro, para 80,8%.

Fonte: Ascom/FGV Ibre

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