A Confederação Nacional da Indústria (CNI) promoveu, esta semana, a 131ª reunião do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Coemas). O encontro debateu as expectativas da indústria brasileira para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), que de 6 a 18 de novembro, em Sharm El Sheikh, no Egito.
O presidente do Conselho, Marcelo Thomé, destacou que a agenda climática vem crescendo e ganhando cada vez mais relevância para a indústria e, nessa edição, a CNI levará a maior delegação para o evento.
“A cada ano, a CNI mobiliza sua base industrial para uma participação mais efetiva da indústria nas conferências. A CNI vai à COP para apresentar uma agenda positiva, concreta e crível em relação à mitigação e enfrentamento das questões climáticas”, disse.
O gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, apresentou aos participantes a programação dos dias 15 e 16, em que serão realizadas atividades específicas da indústria, e falou sobre as propostas do setor para contribuir com as negociações. De acordo com Bomtempo, as principais discussões, neste ano, serão centradas nos compromissos para limitar o aquecimento global em 1.5° C, nos desdobramentos para a regulamentação de um mercado global de carbono, nos avanços relacionados ao financiamento climático e na agenda de adaptação, ou seja, as respostas aos impactos atuais e potenciais das mudanças do clima.
“O que nós gostaríamos de ver na COP27 são ações práticas e regulamentações efetivas que possam culminar na realização dos compromissos firmados desde a COP26”, destacou Mariana Lisbôa, líder global de Relações Corporativas da Suzano. “Estaremos lá mostrando aos nossos parceiros, aos nossos colegas, um pouco das nossas ações e de que forma estamos dispostos a contribuir para questões relevantes como preservação, conservação, regeneração, que são pilares fundamentais para a gente alcançar para uma economia descarbonizada”, completou.
Fonte: Ascom/CNI
Foto: Clima e Sociedade