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maio 24 2021

CORREIOS TÊM MAIOR LUCRO DA HISTÓRIA

Os Correios tiveram lucro líquido de R$ 1,53 bilhão em 2020, o melhor resultado registrado na empresa, favorecendo o processo de privatização já anunciado.

Desde 2010, os Correios tiveram lucro acima de R$ 1 bilhão apenas em 2012 (R$ 1,113 bilhão). Entre 2013 e 2016, a estatal acumulou  prejuízo de R$ 3,943 bilhões, fruto de problemas de gestão.

O desempenho surpreendente em 2020 veio com a expansão do comércio eletrônico. A receita com encomendas teve alta de 9% em relação a 2019. As receitas internacionais ultrapassaram R$ 1,2 bilhão.

O Presidente Bolsonaro apresentou o projeto de privatização dos Correios ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em 24 de fevereiro.

No dia 20 de abril, os deputados aprovaram requerimento de urgência para a proposta, o que permite que a votação seja pautada a qualquer tempo na casa.

 

ORÇAMENTO – Após vetar R$ 19,8 bilhões e bloquear R$ 9,3 bilhões do Orçamento no fim de abril, o Governo Federal poderá liberar até R$ 4,8 bilhões nas próximas semanas.

Haverá recomposição da verba para ministérios e órgãos afetados pela negociação do Orçamento de 2021.

Aprovado com cerca de R$ 30 bilhões remanejados de gastos obrigatórios para emendas parlamentares, o Orçamento de 2021 foi sancionado com vetos (bloqueios definitivos) de R$ 19,8 bilhões e contingenciamentos (bloqueios temporários) de R$ 9,3 bilhões.

A área de Educação tem sido a mais prejudicada com os cortes de orçamento em 2021.

 

VACINAÇÃO – Primeira dose da vacina contra a Covid-19 foi aplicada em 41.961.572 pessoas no Brasil, o que corresponde a 19,82% da população.

O total de vidas perdidas para a covid-19 no Brasil subiu para 449.068. Nas últimas 24 horas, 860 óbitos.

 

INDIANA – A preocupação da semana vem da variante indiana da Covid-19, que pode ser detectada em alguns estados brasileiros.

Ministro da Saúde, Eduardo Queiroga, está hoje no Maranhão, onde adota medidas intensas tentando evitar a propagação da nova cepa.

Ele pretende intensificar vacinação em São Luís, além da aplicação de testagem em áreas próximas ao porto, onde foram detectadas seis pessoas com a variante indiana dentro de um navio.

 

RANKING – O Brasil é o 63º país no ranking global de aplicação de doses da vacina contra Covid-19, na relação a cada 100 habitantes, com 29,36 doses aplicadas nesse grupo.

O Reino Unido segue na liderança da lista, com 87,17. Os Estados Unidos estão em segundo, com 84,20.

Considerando os números absolutos da vacinação, a China continua com a liderança do ranking, com 483,3 milhões de doses já aplicadas.

Os Estados Unidos ficam em segundo lugar, com 281,5 milhões de doses aplicadas.

Na sequência, aparece a Índia, com 187,8 milhões de doses aplicadas.

O Brasil permanece em quarto lugar, com 62,1 milhões de doses aplicadas.

 

IFA –Fiocruz recebeu novo lote de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) para a produção de vacinas Oxford/AstraZeneca contra Covid-19.

A remessa será suficiente para produzir 12 milhões de doses.

A Fundação retoma a produção da vacina amanhã.

 

CPI – Mayra Pinheiro, subsecretária do Ministério da Saúde, chamada pela imprensa de “Capitã Cloroquina”, poderá ficar em silêncio na CPI da Covid, no Senado, segundo decisão do Ministro Ricardo Levandowski (STF).

E poderá ser acompanhada por advogado, como aconteceu com o ex-Ministro Pazuello.

Mas ela falará.

Disse que responderá a qualquer pergunta e pretende fazer defesa enfática do uso da hidroxicloroquina.

Seu depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito está marcado para amanhã. 

 

AGENDA – Presidente Bolsonaro está hoje em Quito, no Equador, onde participa da posse do presidente eleito Guillermo Lasso. Depois, participa de almoço com outros chefes de Estado, retornando a Brasília no final do dia.

Ontem, Bolsonaro participou de desfile no Rio de Janeiro, acompanhado de milhares de motoqueiros.

A presença no local do ex-Ministro da Saúde, General Eduardo Pazuello, está despertando polêmica, pois ele ainda está na ativa do Exército. 

 

ECONOMIA – Dólar fechou a R$ 5,353 na sexta-feira (21), com alta de R$ 0,076 (+1,44%).

O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores, encerrou aos 122.592 pontos, com pequeno recuo de 0,09%.

Por RENATO RIELLA

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