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out 10 2014

CORRUPÇÃO NA ÁFRICA É UMA DOENÇA MAIS GRAVE DO QUE O EBOLA

RENATO RIELLA

Você mandaria dinheiro para os países africanos que estão exportando o ebola para o mundo?

Esta é uma dúvida que atormenta o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e intriga outros presidentes, escaldados que estão com a corrupção comum na África e com a ignorância dos dirigentes das nações que sofrem risco de epidemia.

A ONU tenta levantar recursos para combater a doença, mas sabe que é tarefa difícil, pois a maior parte do dinheiro não chegará ao destino final. As verbas serão desviadas por indivíduos inescrupulosos, ditadores ou presidentes, geralmente bandidos, integrantes de grupos tribais rivais ou algo pior.

Se houver uma campanha mundial, liderada pelo Papa Francisco, certamente serão levantados bilhões de dólares – mas quem vai tomar conta dessa fortuna?

O mundo começa a ser atingido pelo ebola nos lugares mais improváveis, perdendo pacientes internados nos centros de saúde mais avançados.

E como atacar a doença na sua origem, agindo nos cinco ou seis países africanos propagadores do ebola e em diversas outras nações que estão ameaçadas de contágio?

Ninguém sabe o que fazer e em algum momento poderá haver fechamento de fronteiras .

Hoje, por incrível que pareça, remover doentes ocidentais é mais fácil do que gerenciar os recursos destinados ao combate à epidemia.

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