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jul 28 2023

CRESCE EMPREGO FORMAL

Nos primeiros seis meses de 2023, Brasil teve saldo de mais de um milhão de empregos criados com carteira assinada. Entre janeiro e junho, houve 11,9 milhões de contratações e 10,8 milhões de demissões registradas, com saldo de 1,02 milhão.

Brasil chega a 43,4 milhões de pessoas no mercado formal, segundo o Ministério do Trabalho.

Em junho, o saldo foi de 157 mil postos formais, com variação positiva em 24 dos 27 estados e nas cinco regiões. O Brasil contabilizou no mês passado 1,91 milhão de admissões e 1,75 milhão de demissões no período.

Maior crescimento do emprego em junho ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 76,4 mil postos formais.

 

COMPRAS – Consumo nos lares brasileiros, medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), encerrou o primeiro semestre com alta de 2,47% em relação ao primeiro semestre de 2022.

Na comparação de junho com o mesmo mês do ano passado, a alta é de 6,96%. Em relação a maio, o indicador apresentou alta de 0,55%.

Segundo a Abras, o valor da cesta de 35 produtos de largo consumo (alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza) registrou queda de 1,75% no semestre.

Em junho, todas as regiões pesquisadas registraram deflação nos preços da cesta, que passou de R$ 750,22 em maio para R$ 741,23, um recuo de -1,20%, na média nacional. As carnes tiveram o maior recuo de preços no período.

 

JUROS – Pela primeira vez no ano, taxa média de juros das concessões de crédito livre teve queda. Passou de 45,4% em maio para 44,6% ao ano em junho, com redução de 0,8 ponto percentual (pp) no mês.

Em 12 meses, entretanto, a alta nos juros médios é de 5,6 pontos percentuais, segundo o Banco Central (BC).

Nas novas contratações para empresas, taxa média do crédito ficou em 23,1% ao ano, com queda de 0,7 pp no mês e alta de 0,5 pp em 12 meses.

Nas contratações com as famílias, a taxa média de juros atingiu 59,1% ao ano, com redução de 0,8 pp no mês e alta de 7,6 pp em 12 meses.

 

CARTÃO – Segundo o BC, para pessoas físicas, as taxas do cartão de crédito tiveram redução de 1,8 pp em junho, mas com alta de 25,5 pp em 12 meses, alcançando 104,2% ao ano.

No crédito rotativo – tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão e dura 30 dias – houve queda de 16,7 pontos percentuais de maio para junho e aumento de 66,9 pp em 12 meses, indo para 437,3% ao ano. Após os 30 dias, as instituições financeiras parcelam a dívida.

No cheque especial, houve alta de 2,9 pp em junho e de 4,4 pp em 12 meses, chegando a 133,6% ao ano.

A taxa do crédito consignado teve aumento de 0,1 pp no mês e de 1,2 pp em 12 meses (25,9% ao ano). Já no caso do crédito pessoal não consignado, os juros caíram 0,3 pp no mês de junho e apresentaram crescimento de 3,8 pp em 12 meses (91,2% ao ano).

A inadimplência registrou 3,6% em junho. Nas operações para pessoas físicas, ela está em 4,2% e para pessoas jurídicas em 2,5%.

 

COMPRAS – Dia dos Pais deve movimentar R$ 26,94 bilhões no comércio brasileiro, segundo o SPC Brasil.

Pesquisa indica que 68% dos consumidores pretendem comprar presentes, o que corresponde a 110,5 milhões de pessoas.

 

CONFIANÇA – Índice de Confiança da Indústria, da Fundação Getúlio Vargas, caiu 2,1 pontos em julho, para 91,9 pontos (na escala até 200).

Queda dos índices foi influenciada pela piora da percepção quanto à situação presente dos negócios e pela redução do otimismo com relação à evolução da produção física nos próximos meses.

 

DÉFICIT – Sem as receitas da concessão da Eletrobras e de dividendos do BNDES, o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou o maior déficit primário para meses de junho em dois anos.

No mês passado, o resultado ficou negativo em R$ 45,223 bilhões, contra superávit de R$ 14,588 bilhões obtido em junho de 2022.

Tanto em valores nominais como reais (corrigidos pela inflação), o resultado de junho foi o pior para o mês desde junho de 2021.

Governo Central acumula déficit primário de R$ 42,509 bilhões no primeiro semestre de 2023.

O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.

 

REAL DIGITAL – Benefícios sociais e trabalhistas poderão ser pagos no futuro por meio do real digital na Caixa Econômica.

O real digital é a criptomoeda oficial desenvolvida por empresas autorizadas pelo Banco Central (BC).

Caixa lançou consórcio com a bandeira de cartões de crédito Elo e a Microsoft para o projeto-piloto do real digital.

O real digital deve estar disponível no fim de 2024, podendo abranger a compra de imóveis.

 

CALOR – Organização Meteorológica Mundial (OMM) das Nações Unidas e Observatório Europeu Copernicus confirmaram ontem que julho será o mês mais quente já registrado na história do mundo.

Segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres, o planeta chegou agora à era da “fervura global”, substituindo a “era do aquecimento global”.

Níveis de aquecimento deste mês são 0,2ºC maiores do que os registrados em julho de 2019, dono do recorde anterior.

 

LULA – Presidente Lula recebe hoje, às 14h30, no Palácio da Alvorada, o presidente eleito da República do Paraguai, Santiago Peña.

 

ECONOMIA – Índice Bovespa, da Bolsa de Valores, fechou ontem em 119.989 pontos, com baixa de 2,10%.

 

MOEDAS (Fonte: BC)

⬆ Dólar Comercial: R$ 4,75 (+0,66%)

⬆ Dólar Turismo: R$ 4,91 (+0,18%)

⬇ Euro Comercial: R$ 5,21 (-0,52%)

⬇ Euro Turismo: R$ 5,42 (-0,66%)

Por RENATO RIELLA

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