A Black Friday gerou faturamento de R$ 2,1 bilhões para o e-commerce brasileiro em 2017, alta de 10,3% ante aos R$ 1,9 bilhão registrados no mesmo período do ano passado, segundo o levantamento realizado pela Ebit, agência que mede avalia as compras digitais no Brasil.
Houve certa frustração, pois previa-se acréscimo de 15% nas vendas em relação ao ano anterior. Mas, levando-se em conta um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de menos de 1% este ano, não dá para reclamar d 10,3%.
Os dados ainda mostram que o número de pedidos cresceu 14%, de 3,30 milhões para 3,76 milhões, enquanto o tíquete médio caiu 3,1%, de R$ 580 para R$ 562, na comparação entre os períodos.
Mas em todas as grandes datas o brasileiro está comprando com mais responsabilidade, buscando itens mais baratos, o que deve se repetir no Natal.
A retração do tíquete médio já era uma tendência verificada pela instituição na quinta-feira, 23, véspera da Black Friday, sendo que, ao contrário das duas últimas edições, que foram pautadas pelo crescimento no tíquete médio, neste ano o grande vetor do crescimento foi no número de pedidos – que foi quase o dobro do estimado pela Ebit.
Outro ponto de destaque da Black Friday foi o crescimento das compras realizadas por celular. Os pedidos via mobile aumentaram 81,8% na comparação com o ano passado. O valor médio das compras via dispositivos móveis foi de R$ 515.
Os eletrodomésticos foram os produtos em destaque da Black Friday de 2017. A categoria representou 23% do faturamento total.
Já os celulares foram responsáveis por 21% da receita de vendas, seguidos pelos eletrônicos, com 17%.