CARLOS MARCHI
A revista Economist apura anualmente o “Democracy Index”, um medidor de qualidade da democracia aplicado a 167 países.
São medidos 60 vetores em 5 grandes chaves – processo eleitoral e pluralismo; funcionamento do governo; participação política; cultura de política democrática; e liberdades civis.
A medição apura quatro enquadramentos: regimes autoritários, regimes híbridos, democracias deficientes e democracias plenas.
Hoje, só 4,5% da população mundial vivem em plena democracia.
Em 2018, a taxa se estabilizou. No ano, um declínio democrático atingiu 42 países, contra 89 em 2017.
Em compensação, o índice de democracia melhorou em 48 países.
Populistas com tendências autocráticas venceram as eleições em Filipinas, Brasil e México; e subverteram as instituições democráticas em Hungria, Turquia e Polônia.
Mas a principal – e animadora – notícia foi que a democracia melhorou seus índices no mundo por causa da participação nas redes sociais.