A deputada distrital (MDB), Jaqueline Silva, apresentou na Câmara Legislativa do DF o Projeto de Lei 75/2023 para garantir a realização de exame para diagnosticar os bebês com Pé Torto Congênito.
Segundo ela, quanto antes o exame for realizado, mais fácil o tratamento, com melhor qualidade de vida para as crianças.
Pé torto congênito (PTC) é uma deformidade complexa do pé que inclui alterações de todos os tecidos músculo-esqueléticos distais ao joelho, ou sejam, dos músculos, tendões, ligamentos, ossos, vasos e nervos.
A incidência do PTC apresenta ampla variação conforme a raça, sendo de 0,93 a 1,5 para cada mil nascidos vivos da cor branca e de até 6,8 para cada mil nascidos vivos polinésios. No Brasil, estima-se a ocorrência de pé torto congênito em duas a cada mil, sendo que sete mil crianças nascem com pé torto.
O sexo masculino é duas vezes mais afetado. O envolvimento é bilateral na metade dos casos e, quando unilateral, é mais frequente à direita.
O PTC é uma das malformações congênitas mais comuns do pé; entretanto, sua patogênese ainda não foi totalmente esclarecida.
Toda criança com deformidade congênita deve ser examinada como um todo, tanto para excluir alterações associadas como para identificação de fatores etiológicos, o que é possível nos casos não idiopáticos.
Nos pés tortos congênitos é importante certificar-se de que não se trata de parte de quadros sindrômicos ou neurogênicos, assim como é necessário o acurado exame dos quadris pela possibilidade da associação com displasia do desenvolvimento.
Fonte: Ascom/deputada Jaqueline Silva e Ministério da Saúde