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fev 09 2024

DF é a única unidade da Federação a ter deflação em janeiro

Dados e informações - Aeroporto Internacional de Brasília

Em janeiro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou deflação de 0,36% no Distrito Federal, sendo a única unidade da Federação que apresentou variação negativa na comparação mensal entre as 16 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No País, a inflação foi de 0,42%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também registrou deflação de 0,08% em janeiro, abaixo da inflação nacional, de 0,57%. Enquanto o IPCA mede a inflação para famílias com rendimentos de um a 40 salários mínimos, o INPC acompanha o preço dos bens e serviços para famílias com rendimentos de um a cinco salários mínimos.

No resultado acumulado em 12 meses, o IPCA registrou inflação de 4,78% na capital federal em janeiro, próximo ao limite da meta estabelecida pelo Banco Central, de 4,75%. Já o INPC apresentou inflação de 3,49% no DF. No Brasil, esses índices foram de 4,51% e 3,82%, respectivamente.

Entre os nove grupos que compõem o cálculo do IPCA, cinco apresentaram queda nos preços, com destaque para o de Transportes (-2,44%). Neste grupo se encontram os dois itens que mais influenciaram a deflação observada: passagem aérea (-21,31%) e gasolina (-1,75%). Entre os quatro grupos que registraram alta nos preços, destacam-se o de Alimentação e bebidas (0,85%) e Saúde e cuidados pessoais (0,82%).

No INPC, os grupos de Transportes (-1,49%) e Alimentação e bebidas (1,19%) também foram os que tiveram a maior queda e alta nos preços, respectivamente. O que explica a diferença nas variações dos grupos de Transportes e Alimentação e bebidas entre os dois índices é o maior peso que o segundo possui na cesta do INPC, enquanto alguns itens do primeiro, como passagem aérea, pesam mais na cesta de consumo do IPCA.

A diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas, Dea Fioravante, relata que “a deflação de itens de consumo básico, como gasolina, energia elétrica e transporte público resultam em aumento de poder de compra para a população. Já a deflação expressiva observada em passagens aéreas, apesar da grande magnitude do recuo, trata-se de uma acomodação dos preços após as festas de fim de ano”.

Os itens do IPCA com maiores deflações em janeiro foram aqueles que compõem a cesta de consumo de famílias de alta renda, especialmente do grupo de Transportes. Por isso, a deflação sentida por esse grupo foi de 0,42%. As famílias de renda média-baixa se depararam com deflação de 10%, enquanto as famílias de renda média-alta com inflação de 0,09%. Por outro lado, as famílias de renda baixa sentiram inflação de 0,06%, pressionada pelo grupo de Alimentação e bebidas.

Fonte: IPEDF

Foto: Ascom/Aeroporto de Brasília

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